quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

SALA P. F. GASTAL RECEBE PERFORMANCE MULTIMÍDIA

Na sexta-feira, dia 6 de dezembro, às 20h30, a Sala P. F. Gastal será palco da performance Trilogia, do artista multimída Tomaz Klotzel. Natural de Pelotas, Klotzel viveu nos últimos 13 anos em São Paulo e atualmente está radicado em Porto Alegre. Esta é a primeira vez que o artista se apresenta no Rio Grande do Sul.

Em 2001, após receber uma bolsa do Instituto Goethe, Tomas Klotzel foi aluno visitante na Kunsthochschule für Medien, Köln (Escola Superior para Mídias, em Colônia). Participou de diversas exposições coletivas como a Brasiliens Gesichter (Koblenz, Alemanha, 2005), Olhares Paulistanos (São Paulo, 2004) e Luzenças (São Paulo, 2003), com trabalhos fotográficos que fizeram uso de suportes convencionais e alternativos. Com um trabalho voltado para a criação de narrativas poéticas audiovisuais através de interfaces tecnológicas, o artista já se apresentou em eventos como a Mostra de Live Cinema (São Paulo, 2009), a Mostra de Cinema ao Vivo do Festival do Rio (Rio de Janeiro, 2007), o KinoLounge (São Paulo, 2008, 2010), a InSonora (Madrid, 2009), o Oslo Screen Festival (2011), o Kurye Film Festival (2011) e o Directors Lounge, em Berlim (2011).
Trilogia é formada pelas performances Tempestade, BlakeBeat e Est[r]ela. As três obras foram concebidas ao longo de quatro anos de pesquisa, e sua conclusão completa um ciclo que buscou amalgamar o emocional e a arte tecnológia, dando-lhe sentido essencial e fundamentalmente humano. As atrizes Georgette Fadel e Roberta Estrela D’Alva (ambas vencedoras do Prêmio Shell de Teatro), foram convidadas a um jogo de cena que geraria o material para as performances. Certas regras foram colocadas de modo a determinar caminhos difíceis a serem percorridos, ou colocar barreiras a serem transpostas criativamente. O elemento central da Trilogia é a dramaturgia, matéria prima com a qual a performance é moldada. Mas não é uma dramaturgia trabalhada, e sim uma mescla de atuação e reação verdadeira, não elaborada. O material que foi usado nas performances traz essa característica humana, real, ora pulsante de talento, ora desencontradamente autêntica. Encontrar as aflorações de musicalidade com ritmo, melodia e poesia intrínsecas às improvisações das atrizes com o texto foi o desafio na construção do trabalho. Ao apresentá-lo ao vivo, essa musicalidade natural humana se torna também viva. A narrativa pode parecer calma e suave ou densa e inquieta.

A apresentação da Trilogia de Tomaz Klotzel é aberta ao público e tem entrada franca.

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