segunda-feira, 30 de abril de 2012

SALA P. F. GASTAL SEGUE EXIBINDO CLÁSSICOS BRASILEIROS E ESTREIA LUZ NAS TREVAS



A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) segue exibindo até quinta-feira, dia 3 de maio, a mostra Clássicos do Cinema Brasileiro, que reúne uma seleção de títulos bastante raros, há muito tempo não apresentados nas salas de cinema: Estranho Encontro, de Walter Hugo Khouri; Bonitinha, Mas Ordinária, de J. P. de Carvalho; O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl; O Homem Nu, de Roberto Santos; Amei um Bicheiro, de Jorge Ileli e Paulo Wanderley; e A Navalha na Carne, de Braz Chediak. As exibições contam com o apoio da Programadora Brasil, projeto do Ministério da Cultura destinado à difusão do cinema brasileiro. Todas as cópias são em DVD, editados a partir de matrizes restauradas pertencentes ao acervo da Cinemateca Brasileira.
 
No dia 30 de abril a Sala P. F. Gastal abre espaço para uma pequena mostra de filmes de temática feminista, paralela ao Encontro Feminista Autônomo Latino-Americano e Caribenho que acontece na Usina do Gasômetro. A mostra, com entrada franca, conta com o apoio da Cinemateca da Embaixada da França do Rio de Janeiro e do Institut Français.
 
Já na sexta-feira, dia 4 de maio, o cinema da Usina do Gasômetro passa a integrar o circuito exibidor de Luz nas Trevas, de Helena Ignez e Ícaro Martins, continuação do clássico O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, com Ney Matogrosso à frente do elenco.
 
Apenas em sessões fechadas para alunos das escolas da rede municipal, às 9:30 e 14:30, segue a programação do 4º Festival Escolar de Cinema, que se estenderá até 11 de maio.

GRADE DE HORÁRIOS
30 de abril a 6 de maio de 2012

30 de abril (segunda-feira)
15:00 – Mostra Cinema Feminista (Menina Não Paga + Quando as Mulheres Intervêm)
17:00 – Mostra Cinema Feminista (A Hora da Estrela)
19:00 – Mostra Cinema Feminista (O Preço da Inocência + Meu Almoço com Anna)

1º de maio (terça-feira)
15:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (O Bravo Guerreiro)
17:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (A Navalha na Carne)
19:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (Amei um Bicheiro)

2 de maio (quarta-feira)
09:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (Bonitinha, Mas Ordinária)
19:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (O Homem Nu)
 
3 de maio (quinta-feira)
09:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (Estranho Encontro)
19:00 – Lançamento do curta AME
20:00 – Reprise do curta AME

4 de maio (sexta-feira)
09:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Luz nas Trevas
19:00 – Luz nas Trevas

5 de maio (sábado)
15:00 – Luz nas Trevas
17:00 – Luz nas Trevas
19:00 – Luz nas Trevas

6 de maio (domingo)
15:00 – Luz nas Trevas
17:00 – Luz nas Trevas
19:00 – Luz nas Trevas


Apoio

quarta-feira, 25 de abril de 2012

PROJETO RAROS APRESENTA FILME DE MARIO MONICELLI


Nesta sexta-feira, dia 27 de abril, às 20h, a Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro realiza a primeira edição do ano do já tradicional projeto Raros, que retorna homenageando um dos grandes ícones da comédia italiana, Mario Monicelli, com a exibição de A Moça com a Pistola (La Ragazza con la Pistola / 1968).

Durante os anos 60, Assunta (Monica Vitti) é uma típica habitante de um vilarejo siciliano onde imperam rígidas e arcaicas tradições familiares. Após ser raptada, seduzida e abandonada por Vincenzo (Carlo Giuffrè), Assunta é obrigada pela família a lavar sua honra com sangue. Munida com uma velha pistola ela empreenderá uma incansável perseguição ao amante fugitivo; sua busca a levará até a Inglaterra, em plena efervescência da Swinging London. Os conflitos culturais entre a modernidade de uma metrópole inglesa e um vilarejo da Sicília colocam Assunta em situações cômicas e inusitadas, que afetarão sua visão de mundo, assim como sua relação com os homens que cruzam seu caminho. Monica Vitti brilha intensamente no papel da histérica, atrapalhada e obstinada moça em busca de vingança. Como bem observou o crítico francês Luc Moullet, “a musa de Antonioni nunca esteve mais à vontade que sob a direção de Monicelli”.

Após anos de luta contra um câncer, Mario Monicelli cometeu suicídio em novembro de 2010, aos 95 anos de idade, saltando da janela de um hospital em Roma. Deixou como legado obras que marcaram época e definiram um estilo peculiar que influenciou as comédias italianas, um humor cruel, estridente e repleto de melancolia, que pode ser visto em filmes como Os Eternos Desconhecidos (1958), O Incrível Exército de Brancaleone (1966) e Meus Caros Amigos (1975).

A Moça com a Pistola será exibido numa cópia em DVD, com legendas em português. A entrada é franca.

A Moça com a Pistola (La Ragazza con la Pistola/ Itália / 1968), de Mario Monicelli. Com Monica Vitti, Carlo Giuffrè e Stanley Baker. Duração: 100 minutos.


PROJETO RAROS
SALA P. F. GASTAL - USINA DO GASÔMETRO
SEXTA-FEIRA, DIA 27 DE ABRIL, 20H
ENTRADA FRANCA

terça-feira, 24 de abril de 2012

APANHADOR SÓ LEVOU MÚSICA E ALEGRIA AO PALCO DA SALA P.F.GASTAL!

SALA P. F. GASTAL SEGUE EXIBINDO CLÁSSICOS BRASILEIROS

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) segue exibindo ao longo da próxima semana a mostra Clássicos do Cinema Brasileiro, que reúne sete títulos bastante raros, há muito tempo não apresentados nas salas de cinema: Estranho Encontro, de Walter Hugo Khouri; Copacabana Me Engana, de Antônio Carlos da Fontoura; Bonitinha, Mas Ordinária, de J. P. de Carvalho; O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl; O Homem Nu, de Roberto Santos; Amei um Bicheiro, de Jorge Ileli e Paulo Wanderley; e A Navalha na Carne, de Braz Chediak. As exibições contam com o apoio da Programadora Brasil, projeto do Ministério da Cultura destinado à difusão do cinema brasileiro. Todas as cópias são em DVD, editados a partir de matrizes restauradas pertencentes ao acervo da Cinemateca Brasileira.

Nos dias 28, 29 e 30 de abril a Sala P. F. Gastal abre espaço para uma pequena mostra de filmes de temática feminista, paralela ao Encontro Feminista Autônomo Latino-Americano e Caribenho que acontece na Usina do Gasômetro. A mostra, com entrada franca, conta com o apoio da Cinemateca da Embaixada da França do Rio de Janeiro e do Institut Français.

Apenas em sessões fechadas para alunos das escolas da rede municipal, às 9:30 e 14:30, segue a programação do 4º Festival Escolar de Cinema, que se estenderá até 11 de maio.



GRADE DE HORÁRIOS


24 de abril (terça-feira)
09:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (A Navalha na Carne)
19:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (Amei um Bicheiro)

25 de abril (quarta-feira)
09:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (Bonitinha, Mas Ordinária)
19:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (O Homem Nu)
 
26 de abril (quinta-feira)
09:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (Copacabana Me Engana)
19:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (O Bravo Guerreiro)

27 de abril (sexta-feira)
09:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (A Navalha na Carne)
20:00 – Projeto Raros (A Moça com a Pistola)
 
28 de abril (sábado)
15:00 – Mostra Cinema Feminista (Do Lado de Mathilde)
17:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (Amei um Bicheiro)
19:00 – Mostra Cinema Feminista (As Oficinas de Deus)

29 de abril (domingo)
15:00 – Mostra Cinema Feminista (Três Vezes por Semana + Um Céu de Estrelas)
17:00 – Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro (Estranho Encontro)
19:00 – Mostra Cinema Feminista (Invente um País para Mim + Si-Gueriki, Rainha-Mãe)

30 de abril (segunda-feira)
15:00 – Mostra Cinema Feminista (Menina Não Paga + Quando as Mulheres Intervêm)
17:00 – Mostra Cinema Feminista (A Hora da Estrela)
19:00 – Mostra Cinema Feminista (O Preço da Inocência + Meu Almoço com Anna)



Apoio

sexta-feira, 20 de abril de 2012

APANHADOR SÓ LANÇA VIDEOCLIPE NA SALA P. F. GASTAL



Após exibir o videoclipe de Nescafé em shows lotados no Rio de Janeiro e em São Paulo, na última semana, o Apanhador Só volta a Porto Alegre para apresentar seu novo trabalho ao público local. Com direção de Bruno Carboni e produção da Tokyo Filmes, Nescafé combina fotografia impecável e elenco de jovens artistas locais – entre eles, o cantor e compositor Ian Ramil. O vídeo, que estreou dia 9 de abril no canal do quarteto no YouTube, chega à tela da Sala P. F. Gastal, na Usina do Gasômetro, no próximo domingo, 22 de abril. Na ocasião, a banda sobe ao palco em dois horários: 19h e 21h. Antes de cada show, o Apanhador Só abre espaço para a exibição de curtas-metragens das produtoras Tokyo Filmes e Sofá Verde Filmes – está última assina os clipes de Um Rei e o Zé (2011), que levou o grupo a concorrer a Revelação MTV no Video Music Brasil, e Prédio (2010), responsável pela indicação dos gaúchos à Aposta MTV na mesma premiação, um ano antes. As sessões têm ingressos a R$ 20,00 (antecipados) e R$ 25,00 (no local).

Presente no álbum de estreia do grupo, Apanhador Só (laureado com o troféu de Melhor Disco Pop no Prêmio Açorianos de Música 2010), Nescafé apareceu em muitas listas de melhores músicas brasileiras de 2010. A música é do vocalista Alexandre Kumpinski em parceria com Ian Ramil e os poetas Diego Grando e Marcelo Souto. Recentemente, a canção foi regravada por Filipe Catto no disco Fôlego (Universal Music). Em agosto do ano passado, o lendário bardo Vitor Ramil colocou Nescafé no repertório de um de seus shows na capital gaúcha. Nescafé ainda faz parte da fita cassete Acústico-Sucateiro (Independente, 2011). No disco, que concorre em quatro categorias no Prêmio Açorianos de Música 2011 (Melhor Compositor, Melhor Intérprete, Melhor Instrumentista e Melhor Projeto Gráfico), o Apanhador Só recria as faixas de seu debute fazendo uso de sucatas, brinquedos e objetos eletrônicos. Em maio, o Apanhador Só lança compacto em vinil – intitulado Paraquedas – que trará duas músicas inéditas do grupo, com produção musical de Curumin e Zé Nigro, e mixagem de Gustavo Lenza (que traz no currículo artistas como Céu e Nação Zumbi).

Assista Nescafé: http://youtu.be/d8YMkrZBfZY

Apanhador Só – Nescafé
Letra: Alexandre Kumpinski, Diego Grando, Ian Ramil e Marcelo Noah
Direção e Edição: Bruno Carboni (Tokyo Filmes)
Direção de Fotografia: Antonio Ternura
Assistência de Direção: Roberta Sant'Anna
Assistência de Fotografia: Rafael Vitta
Direção de Arte: Richard Tavares
Produção: Paola Wink, Richard Tavares e Roberta Sant'Anna
Assistência de Produção: Isadora Victora
Elenco: Ian Ramil, Alice Castiel, Graciela Caputti, Lauren Werlang, Roberta Sant'Anna e Tuane Eggers

HORÁRIOS FINAL DE SEMANA 

21 de abril (sábado)
15:00 – Mostra Hanamatsuri (Peixe Vermelho + Haruo Ohara + Sou)
16:00 – Mostra Hanamatsuri (Tempo de Espera, Tempo de Vipassana)
17:00 – Mostra Hanamatsuri (Playing For Change: Paz Através da Música)
19:00 – Mostra Hanamatsuri (Tempo de Espera, Tempo de Vipassana)

22 de abril (domingo)
19:00 – Lançamento do clipe da banda Apanhador Só
21:00 – Lançamento do clipe da banda Apanhador Só

MOSTRA HANAMATSURI


Neste final de semana, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) abre espaço para duas programações especiais. No dia 21 de abril, acontece uma pequena mostra de filmes programada pelo evento Hanamatsuri, que estará acontecendo nas demais dependências da Usina do Gasômetro.
A mostra compõe a programação do primeiro Hanamatsuri de Porto Alegre, festival no qual se comemora o nascimento de Buda em diversos lugares do mundo como Japão, Coréia, Índia, Nepal, Europa e Estados Unidos. O Hanamatsuri de Porto Alegre terá um caráter essencialmente cultural, com o objetivo de celebrar o nascimento de Buda de forma simbólica para promover cultura de paz, respeito aos direitos humanos e ao meio-ambiente, bem como ações sociais e culturais que promovam valores e atitudes associados ao respeito à vida. A extensa programação cultural, que celebra as culturas japonesa, tibetana, indígena, negra, gaúcha e andina, inclui, além da mostra de cinema, exposição de fotografias, oficinas, palestras, apresentações de danças, música e um pocket show de encerramento com a banda Darma Lovers.
Todas as sessões da Mostra Hanamatsuri têm entrada franca.


Mais informação através do site do evento:
Organização: Comunidade Soto Zen do Sul (Jisui Zendô) e CEBB (Centro de Estudos Budistas Bodisatva)
Já no domingo, dia 22, a banda Apanhador Só realiza o lançamento de seu novo clipe, seguido por um pocket show no palco da Sala P. F. Gastal, em dois horários, 19h e 21h.
        


PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA HANAMATSURI

Peixe Vermelho, de Andreia Vigo (Brasil/RS, 2009, ficção, 14 minutos)
Uma misteriosa sequencia de eventos leva uma mulher para território desconhecido. Melhor Produtor/Produção Executiva, Melhor Fotografia, Melhor Música, Melhor Edição de Som no 38º Festival de Cinema de Gramado; Prêmio Especial do Júri no Lady Filmmakers Film Festival de Los Angeles; Menção Honrosa no 17º Festival de Cinema e Video de Cuiabá.  

Haruo Ohara, de Rodrigo Grota (Brasil/PR, 2010, ficção, 16 minutos)
A vida, a obra do imigrante, agricultor, fotógrafo japonês Haruo Ohara (1909-1999). Nascido a 5 de novembro de 1909 na província japonesa de Kochi, ilha de Shikoku, no Japão, Haruo se mudou para a região de Londrina em 1933. Entre 1934 e 1999, paralelamente à sua vida de agricultor, produziu quase 20 mil fotos da cidade, tornando-se uma referência estética e histórica para a memória visual de Londrina. Entre os principais temas de sua fotografia estão a vida no campo, o convívio com a família, a cidade de Londrina e a busca por imagens abstratas, tendência acentuada após a sua mudança para a região central de Londrina em 1951. O filme conquistou 23 prêmios entre festivais nacionais e internacionais. Entre eles, Prêmio Onda Curta no Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2010;  Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Fotografia, Prêmio Aquisição Canal Brasil e Melhor Filme segundo o júri paralelo formado por estudantes de cinema, no 38º Festival de Cinema de Gramado.

SOU, de Andreia Vigo (Brasil/RS, 2010, documentário, 26 minutos)
Um registro histórico-poético sobre a identidade afro-gaúcha, tendo como base a vida e a obra do poeta gaúcho Oliveira Silveira (1941-2009). Oliveira também é conhecido como o poeta da Consciência Negra, por ter sido um dos idealizadores da proposta de criação do 20 de Novembro – Dia Nacional da Consciência Negra. Documentário produzido como parte integrante do projeto RS Negro: educando para a diversidade.

Tempo de Espera, Tempo de Vipassana, de Eilona Ariel, Ayelet Menahemi (Índia/Israel, 1997, documentário, 52 minutos)
O filme relata uma experiência ocorrida no Presídio de Tihar, Nova Déli, 1993 e em diversas prisões da Índia, com aplicação da técnica de Meditação Vipassana, com o intuito de abrandar o sofrimento dos presos, que obtiveram resultados significativos para suas vidas e para o convívio com a realidade da prisão, tornando-os pessoas mais positivas para o retorno à sociedade. O filme demonstra como a prática da meditação silenciosa e da auto-observação pode auxiliar a uma melhor compreensão de si-mesmo e da realidade ao seu redor, melhorando a qualidade de nossas vidas e de todos que convivem conosco. A técnica acabou por levar ao quase aniquilamento da reincidência, corrupção e uso de drogas nos presídios onde está funcionando. Em razão do sucesso imediato, foi estendida aos funcionários do estabelecimento e proporcionou a proliferação de cursos periódicos em uma área especialmente criada para reflexão. A transformação modelar da prisão Tihar, nos últimos 13 anos da experiência, acabou fazendo-a referência para outros presídios indianos. Vencedor dos Prêmios Golden Spire – Festival Internacional de Cinema de San Francisco, 1998 e Prêmio Finalista Festival de Cinema de Nova York, 1998.

Playing For Change: Paz Através da Música, de Mark Johnson e Jonathan Walls (EUA, 2008, 84 minutos)
Uma história de esperança, luta, perseverança e alegria. Mark Johnson e Jonathan Walls, juntos com a equipe Playing For Change, viajaram o mundo movidos por uma paixão: para conectar o mundo através da música. Sua ambiciosa jornada levou-os do pós- apartheid da África do Sul, através dos sítios arqueológicos do Oriente Médio, até a beleza remota do Himalaia e além. Usando a tecnologia móvel inovadora, filmaram e gravaram mais de 100 músicos, em grande parte ao ar livre em parques, praças, estradas, nas ruas de paralelepípedos e em meio a montanhas. Cada performance capturada cria uma nova combinação em que os artistas todos estão, essencialmente, realizando em conjunto, apesar de centenas ou milhares de quilômetros de distância. Playing For Change: Paz Através da Música é a história desta colaboração internacional sem precedentes musicais e do notável poder da música.

HORÁRIOS FINAL DE SEMANA 

21 de abril (sábado)
15:00 – Mostra Hanamatsuri (Peixe Vermelho + Haruo Ohara + Sou)
16:00 – Mostra Hanamatsuri (Tempo de Espera, Tempo de Vipassana)
17:00 – Mostra Hanamatsuri (Playing For Change: Paz Através da Música)
19:00 – Mostra Hanamatsuri (Tempo de Espera, Tempo de Vipassana)

22 de abril (domingo)
19:00 – Lançamento do clipe da banda Apanhador Só
21:00 – Lançamento do clipe da banda Apanhador Só

sexta-feira, 13 de abril de 2012

CLÁSSICOS BRASILEIROS EM CARTAZ NA SALA P. F. GASTAL


A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) exibe a partir de terça-feira, 17 de abril, a mostra Clássicos do Cinema Brasileiro, que reúne sete títulos bastante raros, há muito tempo não apresentados nas salas de cinema locais: Estranho Encontro, de Walter Hugo Khouri; Copacabana Me Engana, de Antônio Carlos da Fontoura; Bonitinha, Mas Ordinária, de J. P. de Carvalho; O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl; O Homem Nu, de Roberto Santos; Amei um Bicheiro, de Jorge Ileli e Paulo Wanderley; e A Navalha na Carne, de Braz Chediak. As exibições contam com o apoio da Programadora Brasil, projeto do Ministério da Cultura destinado à difusão do cinema brasileiro. Todas as cópias são em DVD, editados a partir de matrizes restauradas pertencentes ao acervo da Cinemateca Brasileira.
A mostra Clássicos do Cinema Brasileiro permanece em cartaz até o dia 29 de abril, alternando horários com outras programações.
No dia 21 de abril, a Sala P. F. Gastal abre espaço para uma pequena mostra de filmes programada pelo evento Hanamatsuri, que acontece na Usina do Gasômetro. E no domingo, dia 22, a banda Apanhador Só realiza o lançamento de seu novo clipe, seguido por um pocket show no palco da Sala P. F. Gastal.
         Apenas em sessões fechadas para alunos das escolas da rede municipal, às 9:30 e 14:30, segue a programação do 4º Festival Escolar de Cinema, que se estenderá até 11 de maio.


PROGRAMAÇÃO


Estranho Encontro, de Walter Hugo Khouri (Brasil, 1958, 86 minutos) 
Ao dirigir-se para a casa de campo de sua noiva, um rapaz vê, na estrada, uma moça cambaleando. Leva-a consigo e a esconde. Ela fugia do companheiro que a maltratava. Os dois acabam por se apaixonar. Com a traição do caseiro, que informa a localização da moça ao ex-amante, este vem atrás dela disposto a tudo. Segundo filme da longa e peculiar carreira de Walter Hugo Khouri, que cria uma espécie de peça de câmera para cinco atores, ambientada em uma sombria mansão.

Copacabana Me Engana, de Antônio Carlos da Fontoura (Brasil, 1968, 95 minutos)
Marquinhos (Carlo Mossy) tem 20 anos e vive em Copacabana com os pais de classe média e o irmão mais velho (Cláudio Marzo). Ele não trabalha, não estuda. Assiste à TV, joga futebol na praia de dia e sai à noite com a turma. Vive ao sabor do momento. Até encontrar Irene (Odete Lara), uma mulher de 40 anos que vive do outro lado da rua e com quem tem um caso que vai mudar sua vida. Com o título saído de uma canção de Caetano Veloso, o diretor Antônio Carlos da Fontoura faz um psicodrama da classe média carioca em meados da década de 1960, com personagens marcantes, elenco de primeira, um excepcional trabalho de câmera e uma trilha sonora de tons tropicalistas. Antológica atuação de Odete Lara.

Bonitinha, Mas Ordinária, de J. P. de Carvalho (Brasil, 1963, 101 minutos)
Primeira das três adaptações ao cinema da genial peça de Nelson Rodrigues, Bonitinha, Mas Ordinária é a mais fiel ao texto original e a que mais se concentra nos dilemas éticos do protagonista – um rapaz dividido entre a possibilidade de enriquecimento fácil por meio de um casamento de conveniência e a fidelidade aos seus sentimentos por uma mulher da mesma classe social. Dirigido por J. P. de Carvalho, o filme preserva o fraseado inigualável de Rodrigues e abre espaço para grandes interpretações de Jece Valadão, Odete Lara e Fregolente.

O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl (Brasil, 1969, 80 minutos)
Miguel Horta (Paulo César Pereio), jovem deputado da oposição, decide mudar de partido para se infiltrar no governo, pois julga que só pode fazer algo pela causa pública se estiver no poder. Um dos mais importantes e menos conhecidos filmes políticos da segunda fase do Cinema Novo, O Bravo Guerreiro pode ser visto como uma espécie de negativo de Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha. Se a obra-prima de Glauber Rocha era alegórica, barroca e explosiva, o longa-metragem de estreia de Gustavo Dahl é realista, contido e cerebral. Mas os dois têm em comum não apenas um protagonista perdido entre diferentes projetos políticos, como também a capacidade de se manterem atuais e lúcidos até hoje, mesmo retratando as paixões ideológicas do Brasil dos anos 1960.

O Homem Nu, de Roberto Santos (Brasil, 1968, 112 minutos)
Um folclorista, depois de uma farra com amigos, fica trancado nu do lado de fora de um apartamento, e tem de enfrentar o falso moralismo da população carioca. Um dos filmes mais engraçados e críticos dos anos 1960, O Homem Nu revela-se muito mais do que uma comédia de costumes. Paulo José está excelente como o homem que cai na farra da noite carioca e se envolve em inúmeras confusões por causa de um pequeno incidente: um lençol que se prende na porta de um apartamento. Delicioso de se ver, o filme ainda conta com a presença de Leila Diniz em um papel pequeno, mas importante.

Amei um Bicheiro, de Jorge Ileli e Paulo Wanderley (Brasil, 1952, 88 minutos)
Produzido pela Atlântida no início dos anos 1950, o filme marca a estreia na direção de cinema do crítico Jorge Ileli (1925-2003), que trabalha em parceria com o cineasta Paulo Wanderley (1903-1973). Inspirados pelos grandes sucessos norte-americanos, Ileli e Wanderley caminham no sentido contrário à tendência do estúdio naquela época, as chanchadas. Além de apostarem em um novo gênero – o policial –, eles perseguem uma excelência técnica, que seria notada nas avaliações dos críticos, sempre em contraste com a precariedade das produções dominantes. O filme foi um sucesso de público, de crítica e valeu à dupla de cineastas o prêmio de direção do 1º Festival Cinematográfico do Distrito Federal de 1953.

A Navalha na Carne, de Braz Chediak (Brasil, 1970, 91 minutos)
A menos conhecida e talvez a mais cinematográfica das grandes adaptações de peças de teatro para o cinema no Brasil. Dirigida por Braz Chediak a partir do texto do dramaturgo Plínio Marcos, o filme ainda hoje impressiona pela crueza das situações, pela ousadia de um prólogo de quase 30 minutos sem diálogos e pelas excepcionais interpretações de Glauce Rocha, Jece Valadão e Emiliano Queiroz. Mas, acima de tudo, pela capacidade do diretor de transformar em grande cinema um duelo verbal com apenas três atores, passado em tempo real, em um quartinho de pensão.


O valor dos ingressos é: R$6,00 (inteira) e R$3,00 (meia-entrada). 

GRADE DE HORÁRIOS
17 a 22 de abril de 2012


17 de abril (terça-feira)
09:30 – 4º Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – 4º Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Copacabana Me Engana (Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro)
19:00 – Bonitinha, Mas Ordinária (Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro)

18 de abril (quarta-feira)
09:30 – 4º Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – 4º Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – O Bravo Guerreiro (Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro)
19:00 – O Homem Nu (Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro)

19 de abril (quinta-feira)
09:30 – 4º Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – 4º Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Amei um Bicheiro (Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro)
19:00 – A Navalha na Carne (Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro)


20 de abril (sexta-feira)
09:30 – 4º Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
14:30 – 4º Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Estranho Encontro (Mostra Clássicos do Cinema Brasileiro)
19:00 – Lançamento do curta A Evolução

21 de abril (sábado)
15:00 – Mostra Hanamatsuri (MSF – Unlimited)
16:00 – Mostra Hanamatsuri (A Vida de Buda)
19:00 – Mostra Hanamatsuri (Playing For Change: Peace Through Music)

22 de abril (domingo)
19:00 – Lançamento do clipe da banda Apanhador Só
22:00 – Lançamento do clipe da banda Apanhador Só

Apoio 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Brock Enright tem exibição hoje às 19h

Hoje às 19h tem exibição de Brock Enright: Os Bons Tempos Nunca Mais Serão os Mesmos, dentro da programação da Mostra Artdoc.

Brock Enright: Os Bons Tempos Nunca Mais Serão os Mesmos (Brock Enright: Good Times will Never Be the Same), de Jody Lee Lipes (Estados Unidos, 2009, 79 minutos)
Brock Enright e sua namorada Kirsten Deirup dirigem do Brooklyn, em Nova York, até a cabana da família de Kirsten, em Mendocino, na Califórnia, para preparar sua primeira exposição individual em uma proeminente galeria nova-iorquina. Enquanto Enright luta para produzir aquele que seria seu trabalho mais significativo, sua relação com Kirsten, sua família e a galeria é tensionada devido ao caráter violento, sexualmente explícito e psicologicamente desafiador de sua nova criação.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Última exibição de Anna Pavlova será hoje, dia 11 de Abril



A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre realiza hoje, dia 11 de abril, às 19h, a última exibição do filme Anna Pavlova vive em Berlim, na Sala P. F. Gastal (3º andar da Usina do Gasômetro), com a presença do diretor Theo Solnik , que foi o grande vencedor do Prêmio Para Artista Jovem, na Alemanha, o que lhe assegurou uma elogiada temporada de exibições no prestigioso museu Hamburger Bahnof, em Berlim.

Em virtude de compromissos assumidos pelo diretor, a exibição, prevista inicialmente para dia 12 de abril, foi antecipada. A sessão do documentário documentário Brock Enright, prevista para hoje, fica então tranferida para quinta-feira, dia 12 de abril.


Anna Pavlova Vive em Berlim, acompanha a trajetória errante de sua heroína, uma “party queen” em crise de identidade, pelas ruas de Berlim.

O filme integra a programação da Mostra Artdoc.,  que é complementada pela produção dinamarquesa Como Vai, de Jannik Splidsboel, pelo americano Brock Enright: Os Bons Tempos Nunca Mais Serão os Mesmos, de Jody Lee Lipes, além do documentário brasileiro Arte Brasileira Contemporânea, do diretor Murilo Salles, ensaio visual assinado pelo premiado diretor de Nunca Fomos Tão Felizes e Nome Próprio que enfoca o trabalho de 21 artistas brasileiros.


Mostra Arte Doc
5 a 15 de abril de 2012


PROGRAMAÇÃO


Como Vai
(How Are You), de Jannik Splidsboel (Dinamarca, 2011, 58 minutos)
Um notável documentário sobre dois artistas de grande expressão, Michael Elmgreen e Ingar Dragset. O filme mostra como eles se conhecerem, se apaixonaram um pelo outro e começaram a trabalhar juntos, realizando um trabalho divertido e bem humorado, que aborda temas como identidade, sexualidade e democracia.

Arte Brasileira Contemporânea, de Murilo Salles (Brasil, 2009, 130 minutos)
 Para o contato com as artes visuais, nada melhor do que, simplesmente, olhar. É assim, propiciando um mergulho visual na obra de 21 artistas brasileiros, que o cineasta Murilo Salles convida o espectador a entrar no complexo, plural e nada evidente universo da arte contemporânea. Com belíssimas imagens e sem narração, um ensaio visual sobre a arte brasileira, assinado pelo premiado diretor de Nunca Fomos Tão Felizes e Nome Próprio.

Anna Pavlova Vive em Berlim (Anna Pavlova Lebt in Berlin), de Theo Solnik (Alemanha, 2011, 75 minutos)
Anna Pavlova, uma “party queen” russa, encarna a tragédia da geração festeira contemporânea de Berlim. Perdida num limiar de insanidade e rara lucidez poética, perambulando sozinha pelas ruas de Berlim, ela nos mostra um lado da festa que raramente vemos. Anti-heroína da sociedade civilizada, sua existência é uma tentativa desesperada de viver em um estado de felicidade permanente, a fim de não encarar o mundo que começa depois que a festa termina.

Brock Enright: Os Bons Tempos Nunca Mais Serão os Mesmos (Brock Enright: Good Times will Never Be the Same), de Jody Lee Lipes (Estados Unidos, 2009, 79 minutos)
Brock Enright e sua namorada Kirsten Deirup dirigem do Brooklyn, em Nova York, até a cabana da família de Kirsten, em Mendocino, na Califórnia, para preparar sua primeira exposição individual em uma proeminente galeria nova-iorquina. Enquanto Enright luta para produzir aquele que seria seu trabalho mais significativo, sua relação com Kirsten, sua família e a galeria é tensionada devido ao caráter violento, sexualmente explícito e psicologicamente desafiador de sua nova criação.

GRADE DE HORÁRIOS
5 a 15 de abril de 2012


Quarta-feira (11 de abril)
19:00 – Anna Pavlova Vive em Berlim - com a presença do diretor Theo Solnik
 



Quinta-feira (12 de abril)
19:00 – Brock Enright: Os Bons Tempos Nunca Mais Serão os Mesmos
 

Sexta-feira (13 de abril)
19:00 – Brock Enright: Os Bons Tempos Nunca Mais Serão os Mesmos
 

Sábado (14 de abril)
19:00 – Arte Brasileira Contemporânea
 

Domingo (15 de abril)
19:00 – Brock Enright: Os Bons Tempos Nunca Mais Serão os Mesmos



terça-feira, 10 de abril de 2012

Confira fotos do ultimo dia da RODA

A 1a RODA - Rodada de Debates sobre a Arte teve novamente uma Sala P. F. Gastal lotada e atenta.

Sam McAuliffe e Susanne Pfeffer foram os palestrante da noite do dia 4 de abril.

Sam McAuliffe

Susanne Pfeffer

Susanne Pfeffer




Os participantes, animados, aproveitaram o momento da saída para conversar sobre os temas abordados.