sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mostra Videoarte nos Jardins do Dmae não terá sessão dia 15 de dezembro


COMUNICADO
Comunicamos que dia 15 de dezembro, sábado, excepcionalmente,
 não ocorrerão exibições da Mostra de Videoarte nos Jardins do DMAE devido à realização de programação interna do DMAE.
A partir de domingo as exibições seguem ocorrendo normalmente, 
até dia 23 de dezembro, sempre das 20 às 22 hs.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

SALA P. F. GASTAL RECEBE A MOSTRA NARRATIVAS E SUBJETIVIDADES

A Sala P. F. Gastal recebe, entre os dias 13 e 16 de dezembro, a mostra Narrativas e Subjetividades, uma parceria do cinema da Usina do Gasômetro com a produtora Surreal Filmes.

Narrativas e Subjetividades exibe uma seleção de filmes que trata, de forma diversa, dos modos subjetivos de representar a realidade, seja no documentário ou em filmes experimentais. São imagens que solicitam um espectador que aceite esse prolongamento da experiência do olhar, buscando se integrar ao tempo próprio da narrativa. Esta distensão apaga qualquer motivação espetacular da narrativa, propondo uma representação direta de um instante da realidade, aparentemente simplificado de sentido dramático, ou buscando reinterpretá-la através de sua essência poética.

Imagens que solicitam um olhar atento que contribua para a compreensão da densidade do sentido do filme, aproximando o espectador da proposta do cineasta, compartilhando com este a identificação pelo que a imagem traz de mais potente, em sua sensibilidade documental ou em seu apuro estético.  

São filmes que ressaltam o ponto de vista do diretor como um instrumento de observação, análise e reinterpretação da realidade. Não são filmes que submetem o olhar a ação programada da edição criando correspondências entre o sentido e o significado da imagem em relação a esta ação. 
Neles o espaço está suprimido pelo tempo e a dimensão plástica da imagem exerce peso sobre a sua representação. São filmes para serem vistos com ‘outros olhos’; observados nas sutilezas de suas subjetividades.
Roberto Moreira S. Cruz (curador)


Toda a programação da Mostra Narrativas e Subjetividades tem entrada franca.

PROGRAMA 1

BALANÇA MAS NÃO CAI, de Leonardo Barcelos
Brasil / 2012 / 77min
Um prédio como paisagem e cenário de acontecimentos e memórias. A partir da reforma do Edifício Tupis, popularmente conhecido como “Balança mas não cai”, histórias, fatos e relatos se misturam numa teia imbricada de sensações e percepções. Na relação com o espaço, passado e presente se confundem e as memórias se tornam vivas.
Balança Mas Não Cai, de Leonardo Barcelos
PROGRAMA 2

ACIDENTE, de Cao Guimarães e Pablo Lobato
Brasil / 2006 / 72 min 
Um poema composto por 20 nomes de cidades de Minas Gerais, Brasil, é o corpo rítmico deste filme, que se abre ao imprevisto e ao improviso. Instigada pelos nomes destas cidades, a equipe percorre pela primeira vez cada uma delas. Num movimento de imersão e submersão, o filme se faz através de duas camadas narrativas – uma formada pela história do poema e outra pelos eventos ordinários que surgem acidentalmente diante da câmera em cada uma das cidades.
Acidente, de Cao Guimarães e Pablo Lobato 

PROGRAMA 3


A FALTA QUE ME FAZ, de Marília Rocha
Brasil / 2009 / 85 min
Durante um inverno, rodeadas pela Serra do Espinhaço, um grupo de meninas vive o fim da juventude. Um romantismo impossível deixa marcas em seus corpos e na paisagem a seu redor. Em meio a conversas, obrigações e prazeres cotidianos, cada uma delas encontra uma maneira particular de contornar a solidão e enfrentar as incertezas de um futuro próximo.
A Falta que Me Faz, de Marília Rocha

PROGRAMA 4

OS RESIDENTES, de Tiago Mata Machado
Brasil / 2010-2013 / 135 min

Instalados em uma nova zona autônoma temporária, os residentes passam os seus dias entre pequenos complôs lunáticos, farsas quixotescas e delírios rimbaudianos.
Os Residentes, de Tiago Mata Machado
PROGRAMA 5

ANALOGIA DO VERME, de Carlosmagno Rodrigues
Brasil / 2010 / 18 min
Experimentos patéticos do personagem-autor Carlosmagno Rodrigues. Ele tenta atravessar seus braços com facas, entre outras ações filma amigos com a intenção de criar uma realidade fílmica compreensível.

DORIANGRENN, de Carlosmagno Rodrigues
Brasil / 2009 / 16 min
Filmes sobre experimentos dramáticos que chocam com o naturalismo cotidiano. Cenas caseiras, exercícios dramáticos e leitura de textos pessoais compõem uma realidade fílmica autobiográfica.
Doriangrenn, de Carlosmagno Rodrigues
DROP IN THE DARKNESS, de Carlosmagno Rodrigues, Cris Ventura e Sara Não Tem Nome
Brasil / 2011 / 7 min
Um filme sobre a conversão evangélica. O filme é montado em travellings verticais referenciando o arquétipo do inferno. Um pastor guatemalteco é importunado por Dylan, um bêbado que tenta convencê-lo a lhe dar uma bíblia. O título "Drop in The Darkness" faz referência às circunstâncias que a trilha Sonora foi gravada em Antiqua, Guatemala, e apresenta o desconforto causado pela solidão e a violência.

ANTICRISTO – UM VÍDEO SOBRE A MINHA MORTE, de Carlosmagno Rodrigues e Dellani Lima
Brasil / 2006 / 28 min 
Anti-documentário autobiográfico de estrutura fragmentada, que relata experiências da vida dos autores, suas ideologias, conflitos e esperanças vazias. Discursos emblemáticos, construídos com recursos diversos, como o filho do autor recitando Nietzsche.Um vídeo contundente, perturbador de um diretor iconoclasta.


PROGRAMA 6 


JARDIM INVISÍVEL, de Roberto Bellini
Brasil / 2008 / 15 min
Jardim Invisível  toma como ponto de partida a paisagem noturna de um bairro suburbano americano. Trata-se de uma organização especial que exclui o uso público, criando um universo artificial e vazio. O vídeo faz uma releitura desse espaço criando para ele uma nova narrativa, na qual uma figura solitária executa sua tarefa de cuidar desse árido jardim.
Jardim Invisível, de Roberto Bellini
CORDIS, de Roberto Bellini
Brasil / 2010 / 15 min
Natureza, pasto, estrada de terra, gado e a brutalidade de um gesto, corriqueiro para a vida das pessoas no campo. Na descoberta de um detalhe, o imperceptível se torna fenômeno. O paradoxo entre a vida e a morte, sobreviver e estar vivo.


PELO VIDRO, de Roberto Bellini
Brasil / 2006 / 7 min
Uma coleção de encontros visuais que revela numa reflexão poética sobre o tempo, a contemplação e a distância imposta pela câmera.


TODO SILÊNCIO ME INCOMODA, de Felipe Barros
Brasil / 2011 / 6 min
O que separa o real da imaginação é uma transparente e invisível parede de vidro. O mar, o horizonte e o movimento das ondas transformam o imaginado no lugar do provável e da razão.


MANCHA DE DENDÊ NÃO SAI, de Felipe Barros
Brasil / 2011 / 16 min
A sobreposição casual de sons e imagens cria campos de significação originais e inusitados. A paisagem da praia e as vozes de seus habitantes, com sotaques e dialetos, num jogo sensorial deslumbrante e divertido.
Mancha de dendê não sai, de Felipe Barros
NÃO CONFIE À NINGUÉM O SEU SEGREDO, de Felipe Barros
Brasil / 2011 / 3 min
Viva e morra fechado como um caracol. Não confie a ninguém o seu segredo. Um tom sinistro cerca a paisagem do jardim: um pássaro, um réptil, uma ave morta.


MARÉ VAZANTE, de Felipe Barros
Brasil / 2010 / 4 min
A maré deixa um rastro, um resíduo que não se desfaz. O tempo, ao contrário, faz tudo se transformar. Vídeo performance realizada por um morador da praia de Itaparica, Bahia.


PROGRAMAÇÃO

13 de dezembro (quinta-feira)
20:30 – PROGRAMA 1 - Coquetel de abertura da mostra Narrativas e Subjetividades, com a exibição do longa-metragem Balança Mas Não Cai, de Leonardo Barcelos (77 minutos)

14 de dezembro (sexta-feira)

18:00 – PROGRAMA 2 - Acidente, de Cao Guimarães e Pablo Lobato (72 minutos)
20:00 – PROGRAMA 4 - Os Residentes, de Tiago Mata Machado (135 minutos)

15 de dezembro (sábado)
18:00 – PROGRAMA 5 - Vídeos de Carlos Magno Rodrigues (73 minutos)
20:00 – PROGRAMA 3 - A Falta que Me Faz, de Marília Rocha (85 minutos)

16 de dezembro (domingo)
18:00 – PROGRAMA 6 - Vídeos de Roberto Bellini e Felipe Barros (65 minutos)
20:00 – PROGRAMA 1 - Balança Mas Não Cai, de Leonardo Barcelos (85 minutos), sessão comentada com o diretor

PROGRAMAÇÃO SALA P. F. GASTAL

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro segue exibindo até quarta-feira, 12 de dezembro, a mostra dedicada ao cineasta Billy Wilder.         
A programação tem o apoio da distribuidora MPLC e da locadora E o Vídeo Levou. A partir de quinta-feira, 13 de dezembro, o cinema da Usina do Gasômetro realiza em parceria com a produtora Surreal a mostra Narrativas e Subjetividades.

GRADE DE HORÁRIOS
11 a 16 de dezembro de 2012

11 de dezembro (terça-feira)
15:00 – Mostra Billy Wilder (Sabrina)
17:00 – Mostra Billy Wilder (A Montanha dos Sete Abutres)
19:00 – Mostra Billy Wilder (Inferno nº 17)

12 de dezembro (quarta-feira)
15:00 – Mostra Billy Wilder (A Montanha dos Sete Abutres)
17:00 – Mostra Billy Wilder (O Pecado Mora ao Lado)
19:00 – Mostra Billy Wilder (Se Meu Apartamento Falasse)

13 de dezembro (quinta-feira)
19:00 – Lançamento documentário Adão Pretto
20:30 – Coquetel de abertura da mostra Narrativas e Subjetividades, com a exibição do longa-metragem Balança Mas Não Cai, de Leonardo Barcelos (77 minutos)

14 de dezembro (sexta-feira)
18:00 – Mostra Narrativas e Subjetividades (Acidente, de Cao Guimarães e Pablo Lobato – 72 minutos)
20:00 – Mostra Narrativas e Subjetividades (Os Residentes, de Tiago Mata Machado – 135 minutos)

15 de dezembro (sábado)
18:00 – Mostra Narrativas e Subjetividades (Vídeos de Carlos Magno Rodrigues – 73 minutos)
20:00 – Mostra Narrativas e Subjetividades (A Falta que Me Faz, de Marília Rocha – 85 minutos)
  
16 de dezembro (domingo)
18:00 – Mostra Narrativas e Subjetividades (Vídeos de Roberto Bellini e Felipe Barros – 65 minutos)
20:00 – Mostra Narrativas e Subjetividades (Balança Mas Não Cai, de Leonardo Barcelos – 85 minutos), sessão comentada com o diretor

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

FILME DE PHILIPPE GARREL COM CATHERINE DENEUVE NA SESSÃO AURORA


A Sessão Aurora apresenta neste sábado, dia 8 de dezembro, às 18h30, na Sala P. F. Gastal  o longa-metragem O Vento da Noite (Le Vent de la Nuit, 1999), do cineasta francês Philippe Garrel. Após a sessão, haverá um debate com os editores da revista Aurora. A entrada é franca.

O Vento da Noite parte do relacionamento às escuras entre Paul (Xavier Beauvois), um jovem estudante, e Hèléne (Catherine Deneuve), uma mulher casada de meia-idade. Durante uma exposição em Nápoles, Paul conhece Serge (Daniel Duval), sujeito que guarda lembranças traumáticas dos acontecimentos de Maio de 1968. O encontro entre gerações acaba trazendo à luz as cicatrizes emocionais daqueles que sobreviveram ao século XX. Amor, arte, fidelidade e criação estão entre os temas expostos por Garrel numa obra que reafirma o desejo do cineasta de pensar a política em tons mais intimistas, a partir de conversas ao pé do ouvido e resoluções confessionais.

O modo como 1968 descontinuou através dos anos, na França, pode ser visto como o grande tema da obra de Philippe Garrel – iniciada em 1964 e resgatada nos últimos anos após o culto em torno de Amantes Constantes (Les Amants Réguliers, 2005), o filme-testamento sobre aquela década. Em O Vento da Noite, encontramos esta geração envelhecida, mergulhada numa profunda apatia. Não é exagero dizer que se trata de um filme de zumbis. Dessa forma, a obra nos coloca diante de uma questão que, no fim, diz muito sobre os nossos dias: de 1968, o que restou?

O Vento da Noite (Le Vent de la Nuit), França/Itália/Suíça, 1999, cor, 95 minutos. Direção: Philippe Garrel. Com Catherine Deneuve, Xavier Beauvois, Daniel Duval, Daniel Pommereulle, Jacques Lassalle. O filme será exibido em DVD, com legendas em português. 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

PROJETO RAROS EXIBE BAR ESPERANÇA, O ÚLTIMO QUE FECHA


O projeto Raros da Sala P. F. Gastal realiza na sexta-feira, 7 de dezembro, às 20h, sua última sessão do ano, apresentando Bar Esperança, o Último que Fecha, de Hugo Carvana. A sessão tem o apoio da Programadora Brasil, projeto de difusão de filmes brasileiros do Ministério da Cultura.

Realizado em 1983, em pleno período de transição democrática no Brasil, o filme de Hugo Carvana retrata com sensibilidade extrema os dilemas no universo da classe média carioca de então. Nesse contexto, um bar chamado Esperança é o epicentro da vida de seus frequentadores, por onde circulam as primeiras gerações criadas no divórcio, filhos de uma classe artística constantemente dividida entre seus desejos de criação e a necessidade de ganhar a vida. Ganhador dos prêmios de melhor filme no Festival de Havana e de melhor atriz (Marília Pêra), atriz coadjuvante (Sylvia Bandeira) e roteiro no Festival de Gramado, o terceiro longa dirigido por Carvana é dos mais exatos retratos de seu lugar e de seu tempo.
A sessão de Bar Esperança, o Último que Fecha será comentada pelo cineasta e crítico de cinema Fabiano de Souza. A entrada é franca.

Bar Esperança, o Último que Fecha, de Hugo Carvana. Brasil, 1983. Com Marília Pêra, Hugo Carvana, Sylvia Bandeira, Paulo César Pereio e Antônio Pedro. Duração: 119 minutos. Exibição em DVD.


Apoio

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

BILLY WILDER GANHA MOSTRA NA SALA P. F. GASTAL


O diretor de origem austríaca Billy Wilder (1906-2002), autor de uma das mais notáveis filmografias da era de ouro de Hollywood, ganha uma pequena retrospectiva na Sala P. F. Gastal a partir de terça-feira, 4 de dezembro. A mostra lembra os 10 anos da morte do diretor, falecido em 2002, e reúne oito títulos: Mauvaise Graine, Crepúsculo dos Deuses, A Montanha dos Sete Abutres, Inferno nº 17, Sabrina, O Pecado Mora ao Lado, Se Meu Apartamento Falasse e Irma la DouceIngresso a R$3,00.
A programação tem o apoio da distribuidora MPLC e da locadora E o Vídeo Levou.



PROGRAMAÇÃO

Mauvaise Graine, de Billy Wilder (França, 1934, 76 minutos)
Na Paris dos anos 30, playboy é obrigado a trabalhar após seu pai lhe cortar a mesada. Para sobreviver, ele acaba se juntando a uma quadrilha de ladrões de carros e se apaixona por uma de suas integrantes. Primeiro filme dirigido por Wilder, em sua escala francesa, durante sua fuga da Alemanha nazista. Exibição em DVD.

Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard), de Billy Wilder (EUA, 1950, 110 minutos)
No início do filme, um crime é cometido e uma voz em off começa a narrar que tudo começou quando Joe Gillis (William Holden), um roteirista fugindo de representantes de uma financeira que tentava recuperar o carro por falta de pagamento e se refugia em uma decadente mansão, cuja proprietária, Norma Desmond (Gloria Swanson), era uma estrela do cinema mudo. Quando Norma tem conhecimento que Joe é roteirista, contrata-o para revisar o roteiro de um filme que marcaria o seu retorno às telas. O roteiro era insuportável, mas o pagamento era bom e ele não tinha o que fazer. No entanto, o que o destino lhe reservava não seria nada agradável. Uma das mais implacáveis críticas contra o star system hollywoodiano, com antológica atuação de Gloria Swanson. Exibição em Blu-ray.
  

A Montanha dos Sete Abutres (Ace in the Hole), de Billy Wilder (EUA, 1951, 111 minutos)
Repórter inescrupuloso (Kirk Douglas) explora acidente em uma mina para conseguir um furo jornalístico, colocando em risco a vida da vítima em troca de uma cobertura sensacionalista, que lhe assegurará o sucesso profissional. Um virulento ataque de Wilder à falta de ética do jornalismo. Exibição em DVD.


Inferno nº 17 (Stalag 17), de Billy Wilder (EUA, 1953, 120 minutos)
Durante a Segunda Guerra, prisioneiro de um campo de concentração faz qualquer coisa para ganhar uns trocados. Os outros prisioneiros acham que ele é espião e o hostilizam. Um episódio vai mostrar que ele não é o que pensam. Baseado na peça de Donald Bevan e Edmund Trzcinski, o filme deu o Oscar de melhor ator a William Holden. Exibição em DVD.

Sabrina, de Billy Wilder (EUA, 1954, 114 minutos)
Dois irmãos pertencem a uma poderosa família, sendo um deles um empresário incansável (Humphrey Bogart) e o outro um playboy incorrigível (William Holden). Quando a filha do motorista da família (Audrey Hepburn) retorna de viagem, após passar dois anos em Paris, o playboy se modifica e, como ela sempre foi apaixonada por ele, tudo seria muito fácil de acontecer. Mas se os dois  casarem uma lucrativa fusão estará ameaçada, fazendo com que o irmão empresário decida intervir. Só que ele também acaba se apaixonando pela moça. Exibição em Blu-ray.


O Pecado Mora ao Lado (The Seven Year Itch), de Billy Wilder (EUA, 1955, 104 minutos)
Richard Sherman (Tom Ewell) é um editor de livros que fica sozinho quando a mulher (Evelyn Keyes) e o filho viajam em férias. Durante o verão escaldante de Nova York, ele passa a ser tentado por sua bela e sensual vizinha (Marilyn Monroe). Comédia clássica de Marilyn, que traz a célebre sequência em que a atriz se refresca com a ventilação do metrô. Exibição em Blu-ray.


Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment), de Billy Wilder (EUA, 1960, 125 minutos)
Um funcionário ambicioso (Jack Lemmon) descobre um atalho para subir na companhia em que trabalha: ceder seu apartamento para os encontros amorosos de seus superiores. A tática inicialmente dá certo, mas passa a ser ameaçada quando ele se apaixona pela amante (Shirley MacLaine) de um de seus chefes. Comédia amarga, marcada por grandes atuações da dupla Lemmon e MacLaine, vencedora de vários Oscar, incluindo melhor filme. Exibição em DVD.

Irma la Douce, de Billy Wilder (EUA, 1963, 147 minutos)
Irma la Douce (Shirley MacLaine) é uma das prostitutas mais requisitadas de Paris. Ela opera na Rua Casanova, como a maioria das suas "colegas de trabalho". Apesar da prostituição ser proibida, há um "acordo" no qual cafetões e prostitutas dão "contribuições" aos policiais que cobrem a área da Rua Casanova e todos ficam felizes. Mas então acontece algo que não estava nos planos: um policial honesto chamado Nestor Patou (Jack Lemmon) vai trabalhar na área. Só que ele acaba se apaixonando por Irma. Exibição em DVD.



GRADE DE HORÁRIOS
4 a 9 de dezembro de 2012


4 de dezembro (terça-feira)
15:00 – O Pecado Mora ao Lado
17:00 – Sabrina
19:00 – A Montanha dos Sete Abutres

5 de dezembro (quarta-feira)
15:00 – Inferno nº 17
17:00 – Mauvaise Graine
19:00 – Irma la Douce

6 de dezembro (quinta-feira)
15:00 – Crepúsculo dos Deuses
17:00 – A Montanha dos Sete Abutres
19:00 – Sabrina

7 de dezembro (sexta-feira)
15:00 – Mauvaise Graine
17:00 – Irma la Douce
20:00 – Projeto Raros

8 de dezembro (sábado)
15:00 – Se Meu Apartamento Falasse
18:30 – Sessão Aurora (O Vento da Noite)

9 de dezembro (domingo)
15:00 – Sabrina
17:00 – O Pecado Mora ao Lado
19:00 – A Montanha dos Sete Abutres


Apoio

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

VIDEOARTE NOS JARDINS DO DMAE APRESENTA OBRA DE JÉRÔME BEL


A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura inaugura na quinta-feira, dia 29 de novembro, às 20h, a sexta edição do projeto Videoarte nos Jardins do DMAE. Este ano, a obra escolhida para ser exibida nos jardins do parque situado à Rua 24 de Outubro é o registro da célebre coreografia The Show Must Go On, uma peça já considerada um clássico da dança contemporânea, criada pelo coreógrafo francês Jérôme Bel em 2001. A obra será projetada numa estrutura especialmente criada para a ocasião pelo arquiteto Felipe Helfer.

Peça que contribuiu para consagrar Bel como o grande nome da dança contemporânea  francesa, The Show Must Go On é executada por um grupo de 16 bailarinos, muitos deles claramente não treinados, que dançam ao som de canções como Let the Sunshine In (do musical Hair), Every Breath You Take (do grupo Police), Let’s Dance (de David Bowie) e Private Dancer (de Tina Turner). Esse set list de músicas pop facilmente reconhecíveis pelo público, dançado por uma companhia de bailarinos que lembram um grupo de jovens universitários, desperta no espectador sua capacidade de ver beleza na humanidade de seus personagens e suas ações.


The Show Must Go On integrou este ano a megaexposição Danser sa Vie, organizada pelo Centro Pompidou de Paris. O coréografo também foi destaque na última edição da Documenta de Kassel, para a qual criou uma coreografia interpretada por portadores da Síndrome de Down, e vem se notabilizando por estabelecer um diálogo bastante rico entre a dança e as artes visuais.

Segundo o Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC, Bernardo José de Souza, a peça de Jérôme Bel, “minimalista e rigorosa, deixa em nossas mãos a tarefa de  dar sentido a uma coleção de músicas, movimentos e personagens”. Para Souza, “The Show Must Go On e seu conjunto de regras coreográficas torna a mais virtuosa ou a mais amadora das performances um espetáculo digno de absoluta atenção a todos os detalhes, e o teatro impõe-se como um jogo, uma janela, construída para que pessoas possam olhar outras pessoas”. 


Videoarte nos Jardins do DMAE
apresenta a obra

The Show Must Go On
de Jérôme Bel
  
Coquetel de abertura
dia 29 de novembro, às 20h


Jardins do DMAE
Rua 24 de Outubro, 200

Visitação de de terças a domingos
das 20h às 22h, até o dia 23 de dezembro.
Entrada franca

terça-feira, 27 de novembro de 2012

MOSTRA APRESENTA FILMES DE TEMÁTICA INDÍGENA NA SALA P. F. GASTAL



A Sala P. F. Gastal realiza entre os dias 27 e 30 de novembro, no horário das 19h30, uma programação de vídeos realizados por comunidades indígenas - Mostra Vídeo nas Aldeias.

Já a partir do dia 29, dividindo horários com esta programação até sexta-feira, a Sala P. F. Gastal recebe uma programação de filmes relacionados à questão palestina, relativa às atividades culturais do Fórum Social Mundial Palestina Livre, evento que acontece na capital gaúcha entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro. Ambas as programações têm entrada franca.

SINOPSES DOS FILMES
  

Mokoi tekoá petei jeguatá – Duas aldeias, uma caminhada, de Ariel Duarte Ortega (BR, 2008, 63 minutos)
Sem matas para caçar e sem terras para plantar, os Mbya-Guarani dependem da venda do seu artesanato para sobreviver. Três jovens Guarani acompanham o dia-a-dia de duas comunidades unidas pela mesma história, do primeiro contato com os europeus até o intenso convívio com os brancos de hoje.


Bicicletas de Nhanderu, de Patricia Ferreira (Keretxu) e Ariel Duarte Ortega (BR, 2011, 48 minutos)
Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.


Belo Monte - Anúncio de uma Guerra, de André D'Elia  (BR, 2012, 104 minutos)
Belo Monte é uma usina hidrelétrica que o governo pretende instalar no coração da Amazônia, na Volta Grande do Rio Xingu, na cidade de Altamira, Pará. O documentário é um projeto independente e coletivo a respeito dessa obra, filmado durante três expedições à região do Rio Xingu, revelando os bastidores da mais polêmica obra planejada no Brasil, com entrevistas com os principais envolvidos, entre eles lideranças indígenas (como os caciques Raoni e Megaron), o procurador da República (Felício Pontes), o presidente da Funai (Márcio Meira) e políticos locais a favor da construção.

Os Seres da Mata e Sua Vida Como Pessoas (Nhandé va'e kue meme'ĩ), de Rafael Devos (BR, 2010, 27 minutos)
“Essa câmera vai funcionar como um olho e o ouvido de todos que estão atrás dessa câmera, ela vai ser uma criança que vai estar escutando a fala dos meus avós”. Assim o jovem cacique Vherá Poty apresenta as imagens dos “bichinhos” e as narrativas mito-poéticas dos velhos em torno dos modos de criar, fazer e viver a cultura guarani, expressos na confecção de colares, no trançado das cestarias e na produção de esculturas em madeira dos seres da mata: onças, pássaros e outros “parentes”. 


GRADE DE HORÁRIOS
27 de novembro a 2 de dezembro de 2012

27 de novembro (terça-feira)
15:00 – Evento fechado
17:00 – Evento fechado
19:30 – Mostra Vídeo nas Aldeias (Mokoi Tekoá Petei Jeguatá – Duas Aldeias, uma Caminhada)

28 de novembro (quarta-feira)
10:30 – Evento fechado
15:00 – Evento fechado
19:30 – Mostra Vídeo nas Aldeias (Bicicletas de Nhanderu)

29 de novembro (quinta-feira)
15:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Miral)
17:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (O Tempo que Resta)
19:30 – Mostra Vídeo nas Aldeias (Belo Monte – Anúncio de uma Guerra)

30 de novembro (sexta-feira)
15:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Ocupação 101)
17:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Os Ludibriados)
19:30 – Mostra Vídeo nas Aldeias (Os Seres da Mata e sua Vida como Pessoas (Nhandé Va'e Kue Meme'ĩ)

1º de dezembro (sábado)
15:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (O Casamento de Rana)
17:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Miral)
19:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Crianças de Gaza + O Muro de Ferro)

2 de dezembro (domingo)
15:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Os Ludibriados)
17:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (O Casamento de Rana)
19:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Ocupação 101)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MOSTRA NA SALA P. F. GASTAL CELEBRA OS FILMES B


Entre os dias 23 e 25 de novembro a Sala P. F.Gastal recebe a segunda edição da mostra A Vingança dos Filmes B, reunindo uma série de produções inéditas nos cinemas locais.

O termo “filme B” surge durante os anos 1920 para classificar produções baratas de pequenos estúdios (westerns, suspenses, seriados de aventura), que serviam de complemento em sessões duplas para os filmes “classe A”, ou seja, aqueles realizados pelos grandes estúdios com orçamentos milionários e grandes estrelas. Os “filmes B” eram feitos a toque de corda, em poucos dias, com astros de terceira e orçamento irrisório. Existia uma área em Hollywood conhecida como Powerty Row (cinturão da pobreza), por reunir diversas produtoras independentes que forneciam filmes de baixo orçamento que eram comprados e distribuídos pelos grandes estúdios. Esse sistema funcionou até o final dos anos 1950, quando acaba a chamada “Era de Ouro de Hollywood”. Apesar da deturpação de seu contexto original, e das modificações na simbiose entre os grandes estúdios e os produtores independentes, o termo “filme B” sobreviveu adquirindo conotações diferentes, mas ainda é uma boa definição para filmes de gênero realizados fora do sistema dos estúdios, com orçamento limitado, atores desconhecidos e temática fora dos padrões. Porém, hoje a tela dos cinemas é uma realidade distante para a maioria destas produções que lutam por um espaço público de exibição.

A mostra A Vingança dos Filmes B foi concebida para servir de vitrine para produções independentes que flertem com o cinema de gênero, funcionando como um espaço democrático onde coexistam os mais variados tipos de expressão cinematográfica, do horror à comédia, passando pelos filmes sci-fi e pelo cinema de ação, sem se importar com o orçamento investido (sejam produções rebuscadas ou de orçamento zero), ou com o suporte de realização. Produções em película, digital e VHS ocupando pacificamente o mesmo espaço. Um evento destinado ao resgate e à divulgação de filmes independentes, bizarros, engraçados ou assustadores, incentivando o público a dialogar com obras que dificilmente encontram espaço nas telas dos cinemas. Toda a programação tem entrada franca. Classificação indicativa: 16 anos.


PROGRAMAÇÃO


LONGAS:
Horror.DOC, de Renata Heinz (RS, 2012, 72 minutos). Com Rodrigo Aragão, Paulo Biscaia, Carlos Primati / Horror.DOC se propõe a decifrar o passado e o futuro do cinema de horror no Brasil, através de entrevistas com diretores, críticos e pesquisadores do gênero. Um pungente panorama do horror no cinema brasileiro com depoimentos de diretores como Rodrigo Aragão (Mangue Negro, A Noite do Chupacabras), Paulo Biscaia (Morgue Story, Nervo Craniano Zero), e especialistas no gênero, como Laura Canepa e Carlos Primati.

A Noite do Chupacabras, de Rodrigo Aragão (ES, 2011, 95 minutos). Com Joel Caetano, Petter Baiestorf, Walderrama dos Santos / Cegas pelo ódio, duas famílias rivais entram em confronto sem perceber que um mal maior se esconde na escuridão da floresta, se alimentando de medo e sangue. Uma violenta trama de horror e vingança que fez jorrar sangue novo no cinema independente brasileiro. Ao mesclar mitos regionais e gore oitentista, o diretor capixaba Rodrigo Aragão apontou novas possibilidades para a sedimentação do cinema fantástico no Brasil.

Amarga Hospedagem, de Claúdio Guidugli (RS, 2011, 60 minutos). Com Roberto de Paula, Franciele Cacimiro  / Ao praticarem mountain bike numa região rural do interior do RS, grupo de ciclistas é capturado por um psicopata sádico. Os incautos ciclistas precisam lutar para não serem transformados em lingüiça, mas nem todos são inocentes como aparentam. Um sangrento e divertido thriller de ação e horror produzido na pequena cidade de Roca Sales, no Vale do Taquari. Amarga Hospedagem foi inteiramente gravado com uma cyber-shot, com elenco composto por atores amadores, orçamento zero e muita criatividade, transformando uma produção tecnicamente precária num divertido exercício de cinema de gênero.

Street Trash, de Jim Muro (EUA, 1987, 91 minutos) / Clássico gore oitentista sobre um grupo de mendigos que começam a derreter após beberem whisky contaminado. Um festival de insanidade e escatologia, repleto de fluídos corporais e personagens bizarros. Único longa-metragem de Jim Muro, que se tornaria nos anos seguintes um dos mais requisitados especialistas em steadycam de Hollywood, trabalhando em filmes como True Lies e X-Men.




CURTAS:
Baiestorf: Filmes de Sangreira e Mulher Pelada, de Christian Caselli (RJ, 2004, 20 minutos) / Documentário sobre a trajetória de Petter Baiestorf, realizador catarinense precursor das produções independentes em vídeo noBrasil, que através da produtora Canibal Produções se tornou uma nas figuras mais polêmicas e emblemáticas do cinema underground brasileiro.

Boi Bom, de Petter Baiestorf (SC, 1998, 12 minutos). Com Jorge Timm / Os preparativos para um churrasco incluem bem mais do que apenas comprar um espeto. Homem revela um método pouco ortodoxo para preparar a carne de seu churrasco. Vídeo polêmico pela intensidade visceral de suas imagens. Não recomendado para pessoas sensíveis e vegetarianos em geral. (Filmado em VHS)

Blerghhh, de Peter Baiestorf (SC, 1996, 50 minutos). Com Cesar Souza, David Camargo, Denise V, Jorge Timm / Grupo de guerrilheiros formado por dementes e pervertidos seqüestra filho junkie de um milionário. A situação se complica quando nem tudo o que deveria morrer permanece morto. Alucinada sátira sócio-política escatológica envolvendo violência e humor negro. Uma provocativa e anárquica trama típica da Canibal Produções. (Filmado em VHS)

Coleção de Humanos Mortos, de Fernando Rick (SP, 2005, 20 minutos). Com Ulisses Granados, Tiara Curi, Marinna Anlop / Assassino desequilibrado em conflito com suas múltiplas personalidades comete atos de extrema brutalidade enquanto coleta vítimas para sua coleção de humanos mortos. Efeitos de maquiagem de Kapel Furman, um dos grandes especialistas em FX do cinema brasileiro.
Coleção de Humanos Mortos, de Fernando Rick
Confinópolis – A Terra dos Sem Chave, de Raphael Araújo (ES, 2012, 16 minutos). Com Daniel Boone, Fonzo Squizzo, Leonrado Prata / Num mundo distópico as pessoas vivem fechadas em sua própria alienação e sob o violento controle do estado. Porém, alguém sabe que em algum lugar existe uma chave para a libertação.
Confinópolis, de Raphael Araújo
Cachorro do Mato, de Maurício Ribeiro (ES, 2002, 15 minutos) / Um grupo de jovens tem seu fim de semana no campo transformado em um pesadelo sangrento quando se deparam com um abominável e faminto… cachorro do mato! Sangue e risadas nesta hilária produção amadora realizada no Espírito Santo.

O Curinga, de Irmãos Christofoli (RS, 2009, 17 minutos). Com Rafael Tombini, Nilson Asp, Ariane Donato / Um apartamento vazio, um homem, um baralho de cartas, e algumas pragas bíblicas. Baseado no conto Eu Não Matei o Mundo.

Dr, de Joel Caetano e Felipe Guerra (SP, 2012, minutos’). Com Oldina do Monte, Mariana Zani / Confrontado pela esposa infeliz no relacionamento e pela sogra possessiva, um homem descobre que discutir a relação nem sempre é a melhor saída para o casal. DR é o insano resultado da união de Joel Caetano e Felipe Guerra, dois dos mais notórios realizadores da atual cena independente de horror brasileira.
DR, de Joel Caetano e Felipe Guerra
Morte e Morte de Johnny Zombie, de Gabriel Carneiro (SP, 2011, 14 minutos). Com Joel Caetano, Charlene Chagas, Ana Luíza Garcia / Contaminado por uma substância tóxica, Johnny, o funcionário de uma fábrica começa a sofrer uma bizarra transformação. A repentina chegada dos amigos para uma festa em sua casa desencadeia uma fome incontrolável gerando uma inusitada e sangrenta situação.

Nove e Meia, de Filipe Ferreira (RS, 2012, 20 minutos). Com Rafael Tombini, Leonardo Machado, Herlon Holtz / Após perder a filha, atropelada por um estranho, homem se torna obcecado pelo desejo de vingança. Dramático thriller baseado no conto Nove Horas e Trinta Minutos de Rubem Fonseca.
Nove e Meia, de Filipe Ferreira
Rigor Mortis, de Fernando Mantelli e Marcello Lima (RS, 2012, 20 minutos). Com Daniel Bacchieri, Renata de Lélis, Morgana Kretzman, Patrícia Soso / Eros e Tanatos, vida e putrefação. Desejo e morte se fundem quando um casal se vê envolvido numa trama bizarra onde o marido é contaminado por uma estranha infecção.

Raquetadas Para a Glória, de TV Quase (ES, 2011, 7 minutos). Com Daniel Furlan, Juliano Enrico, Gabriel Labanca, Keka, Raul Cheque / Para vingar a morte do amigo, Ricky Larusso procura o lendário mestre bêbado para ensinar-lhe as técnicas mortais de um jogo brutal, o frescobol! Uma produção da TV Quase, um dos mais anárquicos grupos de humor do Brasil, que produz material exclusivamente para a Internet.

Rango, de Rodrigo Portela (RS, 2007, 6 minutos). Com Cláudio Benevenga, Chico De Los Santos, Dhirley Cunha, Leonardo Barison/ Quatro homens em conflito por um punhado de carreteiro numa hilariante homenagem ao western spaghetti.

Rackets in London - The Olympic Dream, de TV Quase (ES, 2012, 7 minutos). Com Daniel Furlan, Juliano Enrico, Gabriel Labanca, Keka, Raul Cheque / Após vingar a morte de seu melhor amigo Ricky Larusso vai para a Inglaterra lutar para que transformem o frescobol em um esporte olímpico. Porém, um novo vilão tentará atrapalhar os seus planos. A trupe da TV Quase invade Londres nesta ainda mais absurda seqüência de Raquetadas Para a Glória.

O Solitário Ataque de Vorgon, de Caio D’Andrea (SP, 2011, 6 minutos). Com Boris Ramalho, Luiz Otávio Santi / Não há nada mais perigoso do que um monstro com o coração partido.
O Solitário Ataque de Vorgon, de Caio D’Andrea
Sangue e Goma, de Renata Heinz (RS, 2011, 14 minutos). Com Rafaela Cassol, Leonardo Machado, Beto Mônaco / Ella não consegue fugir de seu destino e esbarra na afirmação constante de que as coisas podem não ser o que aparentam.
Sangue e Goma, de Renata Heinz
Testículos, de Chistian Caselli (RJ, 2001, 15 minutos). Com Clara Linhart, Lois Lancaster, Rodrigo dos Santos / Um convite para almoçar na casa de um antigo amigo toma rumos surreais quando um exótico prato é servido.  Com a participação de Lois Lancaster, vocalista da lendária e insólita banda carioca Zumbi do Mato.

X-Paranóia, de Cristian Cardoso e Felipe Moreira (RS, 2012, 14 minutos). Com César Scortegagna, Cristian Cardoso, Tiana Moon / Diversas teorias conspiratórias transformam o simples ato de comer um X numa lanchonete em uma aventura complexa, fazendo com que um homem comece a questionar sua própria sanidade.

Vontade, de Fabiana Servilha (SP, 2011, 10 minutos). Com Alexandre Rabello, Douglas Domingues, Marina Ballarin / Após um exaustivo dia de trabalho, Luís acorda no meio da madrugada. Desesperado, sai às ruas em uma busca misteriosa. Conforme o tempo passa, fica cada vez mais difícil conseguir o que procura. A vontade é cruel e inexorável, e precisa ser saciada a qualquer custo.
Vontade, de Fabiana Servilha

 GRADE DE HORÁRIOS

 Sexta-Feira (23 de Novembro)
19:30 – Horror.doc (sessão seguida de debate com a diretora Reneta Heinz)

Sábado (24 de novembro)
15:00 – 20 Anos de Canibal Produções: Baiestorf: Filmes de Sangreira e Mulher Pelada ( 20’),Christian Caselli + Boi Bom (12’) + Blerghhh (50’) (após a sessão debate com Petter Baiestorf)
17:30 – Sessão Trash’O’Rama: Cachorro do Mato (15’), de Maurício Ribeiro + Amarga Hospedagem (60’), de Claúdio Guidugli (após a sessão debate com o realizador Cláudio Guidugli)
19:30 – Sessão de Curtas I: O Solitário Ataque de Vorgon (6’), de Caio D’Andrea + Rango (6’), de Rodrigo Portela + Morte e Morte de Johnny Zombie (14’), de Gabriel Carneiro + Sangue e Goma (11’), de Renata Heinz +Vontade (10’), de Fabiana Servilha + Nove e Meia (20’), de Filipe Ferreira +Rigor Mortis (20’), de Fernando Mantelli e Marcello Lima (após a sessão debate com os realizadores)

Domingo (25 de Novembro)
15:00 – A Noite do Chupacabras (95’), de Rodrigo Aragão
17:00 - Maldita Matiné: Testículos (15’), de Christian Caselli + Street Trash,de Jim Muro (90’)
19:30 - Sessão de Curtas II: Raquetadas Para a Glória (7’), de TV Quase + X-Paranóia (14’), de Cristian Cardoso e Felipe Moreira  + DR (10’),de Joel Caetano e Felipe Guerra + Confinópolis – A Terra dos Sem Chave (16’), de Raphael Araújo +  O Curinga (14’), de Irmãos Christofoli + Coleção de Humanos Mortos (20’), de Fernando Rick + Rackets in London- The Olympic Dream (7’), de TV Quase (após a sessão debate com os realizadores)