quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Uma noite de arrepiar no Raros

Última atração do projeto Raros este ano, o filme A Noite dos Arrepios será exibido na sexta-feira, dia 4 de dezembro, às 20h, na Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar).

Quando lançado nos cinemas, em 1986, A Noite dos Arrepios (Night of the Creeps), de Fred Dekker, foi um fracasso de bilheteria, passando despercebido pela crítica e pelo grande público. Porém, com o passar dos anos esta descompromissada mistura de humor negro, horror e ficção científica se transformou num objeto de culto entre os fãs do gênero fantástico. O filme nunca foi lançado oficialmente nos cinemas ou locadoras do país, mas sua exibição na TV no final dos anos 1980 gerou uma legião de admiradores brasileiros, que sempre aguardavam ansiosos por alguma reprise nas “sessões da madrugada”.

Em tom de auto-paródia, A Noite dos Arrepios é uma sangrenta e divertida homenagem aos filmes B de horror, com direito a alienígenas, mortos-vivos e estranhas criaturas gosmentas. Na trama, os estudantes da Universidade Corman são infectados por parasitas espaciais que se alimentam do cérebro dos hospedeiros transformando-os em zumbis. Uma inusitada dupla de heróis, os nerds Chris Romero (Jason Lively) e JC Hooper (Steven Marshall), auxiliada pelo detetive linha dura Cameron (o impagável Tom Atkins), irão combater as criaturas e tentar evitar a disseminação dos mortos-vivos. Dekker brinca com os clichês do gênero em citações inspiradas que vão da ficção científica dos anos 50 (Plan 9 From Outer Space) aos filmes de George Romero e David Cronenberg.

Em 1987, Fred Dekker realizou Deu a Louca nos Monstros (The Monster Squad), uma espécie de Os Goonies com elementos fantásticos, que também foi elevado ao status de cult movie, mas após o retumbante fracasso de Robocop 3, seu filme seguinte, o nome de Dekker foi colocado no limbo da indústria de Hollywood, e desde então seus trabalhos se limitaram a esporádicas participações como roteirista de séries televisivas.

A Noite dos Arrepios será exibido numa cópia em DVD, com legendas em português. A sessão será comentada pelo jornalista Thomaz Albornoz. A entrada é franca.


A Noite dos Arrepios (Night of the Creeps), de Fred Dekker. EUA, 1986, 85 minutos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Kino Beat - Mostra sobre música eletrônica

Na sexta-feira, dia 27 de novembro, iniciaremos uma programação dedicada à música eletrônica, reunindo filmes, documentários e clipes. Intitulada Kino Beat, a mostra tem curadoria de Gabriel Cevallos e reúne a maior seleção de obras audiovisuais relacionadas à música eletrônica já feita no Brasil, apresentando o vasto cenário eletrônico através de alguns de seus subgêneros e por assuntos referentes a essa cultura e seus modos de produção e disseminação.

A programação da Kino Beat inclui ainda uma compilação de filmes já exibidos no FILE Documenta, mostra de cinema que acontece junto ao festival FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica). O diretor dinamarquês Andreas Johnsen, um dos mais destacados documentaristas musicais da atualidade, terá uma retrospectiva de sua obra, com a exibição de quatro de seus filmes, alguns nunca exibidos no Brasil.

KINO BEAT
Mostra de Filmes, Documentários e Clipes de Música Eletrônica

Reunindo a maior seleção de obras audiovisuais relacionadas à música eletrônica já feita no Brasil, a mostra Kino Beat, realização da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, apresenta o vasto cenário eletrônico através de alguns de seus subgêneros e por assuntos referentes à cultura e aos seus modos de produção e disseminação.

As efervescentes duas primeiras décadas do século XX foram um terreno fértil para descobertas e afirmações de ideais. Entre os fatos relevantes a serem destacados, está o manifesto futurista italiano, que em todos os campos da arte teve um efeito avassalador, refletindo na música com a valorização de sons antes considerados apenas barulho; instrumentos não convencionais baseados em sonoridades ainda desconhecidas eram inventados, prenunciando o futuro de uma música alicerçada em tecnologia e vanguarda.

Com o desenvolvimento tecnológico forçado pelo fim da Segunda Guerra Mundial, os experimentos com gravação e produção musical foram impulsionados, emergindo conceitos como música concreta, Elektronische Musik e música eletroacústica. A grande revolução do computador e do sintetizador se tornou um marco no ato de pensar e fazer a música. Uma arte antes relegada a eruditos, que agora se popularizava. De Stockhausen a Beatles, da Disco music ao movimento Rave, a música eletrônica se tornou um fenômeno pop sem precedentes, influenciando todo o mercado fonográfico e a indústria do entretenimento.

Seja nas favelas do Rio ou nas ruas de Berlim, atualmente a música eletrônica além de embalar milhões de entusiastas nas pistas mundo a fora, serve como instrumento de identificação cultural e inclusão artístico-social, proporcionando pequenas revoluções através de batidas sequenciadas.

A mostra Kino Beat inclui ainda uma compilação de filmes já exibidos no FILE Documenta, mostra de cinema que acontece junto ao festival FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica). O diretor dinamarquês Andreas Johnasen, um dos mais prolíficos documentaristas musicais da atualidade, terá uma retrospectiva de sua obra, com a exibição de quatro de seus filmes, alguns nunca exibidos no Brasil.


Curadoria e organização:
Gabriel Cevallos
Formando em cinema pela PUCRS – Dj e produtor cultural.

Curadoria FILE Documenta:
Eric Marke
É bacharel em jornalismo e publicidade, autor da Enciclopédia MEB - A História da Música Eletrônica Brasileira, curador do FILE e docente na Universidade Anhembi Morumbi e no SAE Institute (Frankfurt – Alemanha).

PROGRAMAÇÃO

(todos os filmes exibidos em DVD e com entrada franca)

- Dub Echoes, de Bruno Natal(Brasil, 2007, 75 min). Documentário que traça a origem do Dub jamaicano, e sua influencia para o desenvolvimento da música eletrônica. A transformação do estúdio em um instrumento musical, dando vazão a experimentos sônicos sem precedentes.

- A festa nunca termina (24 hours party people), de Michael Winterbottom (Inglaterra, 2002, 115 min.). Descrevendo a herança musical de Manchester desde a década de 1970 até o início dos anos 90, o filme ilustra a vibração que fez da cidade o lugar onde todos gostariam de estar. Joy Division, New Order, Hacienda, ecstasy e no nascimento da cultura clubber.


- Como seria o som do futuro (What the future sounded like), de Matthew Bate (Austrália, 2007, 27 min. Sem legendas). De Dr. Who á Dark Side of the Moon, os membros do Electronic Music Studios desenvolveram idéias e tecnologias pioneiras, criando a nova trilha sonora do século 21.

- Beat Street de Stan Lathan (EUA, 1984, 105 min).Um aspirante Dj do Bronx e seu melhor amigo tentam entrar no mundo do showbizz através da emergente cultura hip-hop. Recheado de Breakdance e com aparições dos principais nomes do Hip hop old school.

- Notes on Breakcore de Bertram Koenighofer & David Kleinl (Áustria, 2006, 30 min. Legendas em inglês e alemão). Um vídeo testamento sobre o Breakcore, um dos estilos mais transgressores da cena musical. Repleto de entrevistas e imagens dos principais artistas do gênero.

- Can i Get an Amen? (Pode me dar um amém?, de Nate Harrison (EUA , 2004, 18 min.).Uma narração explica a história do “Amen Break”, uma amostra de seis segundos de bateria que foi excessivamente usada para criar as primeiras faixas de Hip hop, e se tornou à base de origem do Drum & Bass e Jungle.

Darkbeat: Uma viagem pelo mundo Electro (Darkbeat: An Eletro World Voyage) de Iris Cegara (EUA, 2006, 60 min. Legendas em espanhol). Umas viajem através do mundo analisando o gênero musical conhecido como Electro. O filme mostra a paixão de artistas na criação e na preservação desse tipo de música.

- A última Fábrica de Felipe Nepomuceno (Brasil, 2005, 9 min.). Plano sequência sobre a Polysom, última fábrica de discos de vinil da América latina.

- VJBR I e VJBR II de vários artistas (Brasil, 60 min. Cada um). Duas compilações do coletivo de Vjs brasileiros VJBR. Uma nova maneira de apresentar o audiovisual, misturado ao vivo. Com referencias a vídeo arte, arquitetura, e artes visuais em geral.

- Saving Pop culture, vídeo clipes experimentais de vários artistas (Alemanha, 1998-2003 -2003-2007, 70 min. Cada um). Duas programações selecionadas pelo International Short Film Festival de Oberhausen na Alemanha, com clipes experimentais de música eletrônica alemã, cobrindo os destaques dos festivais de 1998 a 2003 e de 2003 a 2007.

- O som de Bristol (The Bristol Sound), de James Addicott (Inglaterra, 2008, 10min) Uma investigação sobre o efeito do som de Bristol, cidade litorânea da Inglaterra, berço do Trip-Hop, Portishead e Massive Attack.

- Em ritmo acelerado (It’s all gone Pete Tong), de Michael Dowse (Inglaterra/Canadá, 2005, 90 min). O filme mostra a tragédia do lendário Frankie Wilde na paradisíaca ilha de Ibiza. A história nos leva através da vida de um dos melhores Djs conhecidos, e a subseqüente batalha com um distúrbio auditivo, culminando com sua misteriosa saída de cena.










RETROSPECTIVA ANDREAS JOHNASEN

- Homen Mulher (MAN OOMAN) (Dinamarca, 2008, 57 min, legendas em inglês).Um filme sobre o relacionamento entre gêneros, analisado pelo viés da forma de dança que a cultura do Dancehall jamaicano se utiliza.

- Good Copy Bad Copy (Dinamarca, 2007, 59 min). Documentário sobre o atual sistema da cultura do copyright, abordando-o culturalmente no contexto da internet, do “sampling” e nas diversas formas de compartilhamento de arquivos.

- Mr. Catra o Fiel (Mr. Catra the feithful) (Dinamarca, 2004, 60 min). O primeiro documentário sobre o baile Funk, a música eletrônica 100% brasileira. Um recorte através de um dos seus principais representante em um retrato intimista.

- Stocktown (Dinamarca, 2003, 8 episódios de 29 min. Legendas em inglês). Vanguardista série de documentários que abordam diferentes estilos de vida, todos ligados ao cenário musical independente global. As conexões da cultura urbana de Los Angeles, Tóquio, Nova York, Hawai entre outros.

Episódio 1:Dj japonês explica a conexão entre UFO e Hip hop. Uma explanação sobre os meandros da cena alternativa de Nova York e Sydney.

Episódio 2:A produtora Princess Superstar fala da importância de escrever canções com conteúdo erótico. B-boys dançam em Tóquio, enquanto em Los Angeles as conversas falam de ruptura de gêneros.

Episódio 3:A incrível coleção de brinquedos musicais do irreverente produtor Daedelus. O que se passa na vida musical de Honolulu? Os segredos de produzir Hip hop e o estúdio de um japonês produtor de Drum & Bass.

Episódio 4:Um estúdio de Reggae no Brooklyn onde você pode fazer seu próprio dubplate. Artistas japoneses que fazem música eletrônica para crianças. Subúrbios de Tóquio e freestyle rappers.

Episódio 5: Intelligent dance bitches de São Francisco e sua rádio online. Música com game boy em Tóquio e o novo Hip hop Australiano.

Episódio 6:A velha escola do Hip hop de Nova York e os B-boy Havaianos. Um rapper procurado pelo FBI devido a suas infames rimas.

Episódio 7:Diva KP e seu programa de TV, mostrando a força da música e dança de Baltimore. O programa de rádio sobre Hip hop mais antigo do mundo. Stone Strow um dos maiores selos independentes da atualidade.

Episodio 8:Como se faz trilhas para vídeo game. A relação entre bateristas e os DJs de scratch. A música em Hollywood e o graffite nas estações de trem.


FILE Documenta

- Drum In Braz de Bobby Nogueira (Brasil, 2001, 40 min). Uma história particular sobre a primeira geração de DJs e produtores de Drum´n´Bass de São Paulo.

- Eletricidade de Fritz Nagib, Kodiak Bachine & Jayme Rocco Júnior (Brasil, 1984, 13 min). A pré-história do Agentss, uma das bandas mais importantes da música eletrônica brasileira, incomodados já com a fama no começo dos anos 80.

- Objeto Sonoro de Roberto Ceccato & Dino Vicente BRASIL/ITÁLIA - 2005 - 20 MINUTOS. Experiências sonoras eletrônicas de Dino Vicente, músico famoso dos anos 70, em forma de documentário, registrado pelo famoso diretor Roberto Ceccato.

- Operação Cavalo de Tróia de Axel Weiss, Laura Taffarel & Tiago Villas Boas( Brasil, 2004, 70 min.). Polêmico registro de clubbers invadindo a festa Mega Avonts pelo mato.



Blog da mostra:

http://kino-beat.blogspot.com/


GRADE DE HORÁRIOS

Primeira Semana


Semana de 24 a 29 de novembro de 2009


Sexta-feira (27 de novembro)

21:00 – Abertura da mostra Kino Beat, com a exibição de Saving Pop Culture 2003 a 2007

Sábado (28 de novembro)
15:00 – Dub Echoes (Mostra Kino Beat)
17:00 – A Festa Nunca Termina (Mostra Kino Beat)
19:00 – Em Ritmo Acelerado (Mostra Kino Beat)

Domingo (29 de novembro)
15:00 – Good Copy Bad Copy (Mostra Kino Beat)
17:00 – Beat Street (Mostra Kino Beat)
19:00 – Saving Pop Culture 1998 a 2003 (Mostra Kino Beat)

Segunda Semana
Semana de 1 a 6 de Dezembro de 2009



Terça-feira (01 de dezembro)
15:00 - VJBR II
17:00 – Pode me dar um Amém? O Som de Bristol e A Última Fábrica
19:00 - Mr. Catra o Fiel

Quarta-feira (02 de dezembro)
15:00 – Stocktown: Episódio 1 e 2
17:00 – Stocktown: Episódio 3 e 4
19:00 – Stocktown: Episódio 5 e 6

Quinta-feira (03 de dezembro)
15:00 - Stocktown: Episódio 7 e 8
17:00 – O Som do Futuro e A Última Fábrica
19:00 – Homem Mulher

Sexta-feira (04 de dezembro) – Mostra FILE
15:00 – Drum In Braz
17:00 - Objeto Sonoro e Eletricidade
19:00 – Operação Cavalo de Tróia

Sábado (05 de dezembro)
15:00 – Em ritmo Acelerado
17:00 – Darkbeat: Uma viajem pelo mundo Electro
19:00 – Dub Echoes

Domingo (06 de dezembro)
15:00 - Mr. Catra o Fiel
17:00 – Beat Street
19:00 – A Festa Nunca Termina


Terceira Semana
Semana de 8 a 10 de dezembro de 2009

Terça-feira (08 de dezembro)
15:00 – Notes on Breakcore
17:00 – Pode me dar um Amém? O Som de Bristol e A Última Fábrica
19:00 - Saving Pop Culture 2003 a 2007

Quarta-feira (09 de dezembro)
15:00 – VJBR I
17:00 – Good Copy Bad Copy

Quinta-feira (10 de dezembro)
15:00 – Homen Mulher
17:00 – Darkbeat: :Uma viajem pelo mundo Electro

Ultimos dias da Mostra Berlim

A Sala P. F. Gastal promove as últimas exibições da mostra de filmes sobre Berlim, iniciada em 10 de novembro último. Entre os destaques da programação, o cultuado Corra, Lola, Corra, de Tom Tykwer (um dos filmes que definiu a cara dos anos 90), e Alameda do Sol (foto ) de Leander Haussmann, produção nunca lançada nos cinemas brasileiros, sobre o cotidiano de um grupo de jovens na Alemanha Ocidental, antes da queda do Muro de Berlim, inspirada no romance best-seller de Thomas Brussig.
GRADE DE HORÁRIOS

Semana de 24 a 29 de novembro de 2009

Terça-feira (24 de novembro)

15:00 – II Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Cupido Não Tem Bandeira (Mostra Berlim)
19:00 – Depois da Queda (Mostra Berlim)

Quarta-feira (25 de novembro)

15:00 – II Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Da Queda do Muro Até a Reunificação (Mostra Berlim)
19:00 – A Caixa de Pandora (Mostra Berlim)

Quinta-feira (26 de novembro)

15:00 – II Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Alameda do Sol (Mostra Berlim)
19:00 – Berlin is in Gemany (Mostra Berlim)

Sexta-feira (27 de novembro)

15:00 – II Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Corra, Lola , Corra (Mostra Berlim)
19:00 – Alameda do Sol (Mostra Berlim)

21:00 – Abertura da mostra Kino Beat, com a exibição de Saving Pop Culture 2003 a 2007

Sábado (28 de novembro)

15:00 – Dub Echoes (Mostra Kino Beat)
17:00 – A Festa Nunca Termina (Mostra Kino Beat)
19:00 – Em Ritmo Acelerado (Mostra Kino Beat)

Domingo (29 de novembro)

15:00 – Good Copy Bad Copy (Mostra Kino Beat)
17:00 – Beat Street (Mostra Kino Beat)
19:00 – Saving Pop Culture 1998 a 2003 (Mostra Kino Beat)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Horror Mexicano no Raros

O projeto Raros da Sala P. F. Gastal exibe na próxima sexta-feira, dia 20 de novembro, às 19h, o filme de horror mexicano Satanico Pandemonium (1975), de Gilberto Martinez Solares. Especialista em cinema de gênero, Gilberto Martínez Solares (1906-1997) foi um dos mais prolixos realizadores do cinema mexicano, com mais de 150 filmes em seu currículo. Em 60 anos dedicados à sétima arte, trafegou entre os mais variados gêneros, do western ao horror, passando pelo drama e pelos populares filmes do lutador El Santo.

Satanico Pandemonium faz parte do ciclo mexicano de um subgênero conhecido como nunexploitation. O enredo destas produções, passadas essencialmente em conventos, confrontava o sagrado e o profano, mesclando de forma sensacionalista temas como religião, sexo, violência e satanismo.

A trama de Satanico Pandemonium segue os conceitos cristalizados pelo gênero. Irmã Maria (a bela Cecilia Pezet) tem sua fé colocada à prova quando começa a ser assediada por um misterioso pastor chamado Luzbel (Enrique Rocha). As investidas do pastor despertam em Maria sentimentos paradoxais, que a fazem mergulhar num abismo de demência, horror e depravação.

Na época de seu lançamento o filme causou furor nos setores mais conservadores da sociedade mexicana, conhecida pelo seu arraigado catolicismo. Em homenagem ao filme, os diretores Robert Rodriguez e Quentin Tarantino, fãs confessos da obra de Solares, batizaram a personagem de Salma Hayek em Um Drink no Inferno de Satanico Pandemonium.

Satanico Pandemonium será exibido numa cópia em DVD, com legendas em português. A sessão será comentada pelo crítico de cinema Cristian Verardi. A entrada é franca.

Satanico Pandemonium, de Gilberto Martínez Solares. México, 1975, 87 minutos. Classificação indicativa: 18 anos.

Sala segue exibindo filmes ambientados em Berlim

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) dá seguimento na próxima semana à mostra comemorativa aos 20 anos da queda do Muro de Berlim, ocorrida em 9 de novembro de 1989. Realizada em parceria com o Instituto Goethe, a mostra reúne uma série de títulos ambientados na metrópole alemã em diferentes épocas.








GRADE DE HORÁRIOS

Semana de 17 a 22 de novembro de 2009

Terça-feira (17 de novembro)

17:00 – Verão em Berlim
19:00 – Da Queda do Muro Até a Reunificação

Quarta-feira (18 de novembro)

17:00 – Fantasmas
19:00 – O Ovo da Serpente

Quinta-feira (19 de novembro)

17:00 – Os Assassinos Estão Entre Nós
19:00 – Depois da Queda

Sexta-feira (20 de novembro)

17:00 – Cupido Não Tem Bandeira
19:00 – Projeto Raros (aguarde divulgação)

Sábado (21 de novembro)

15:00 – Berlin is in Germany
17:00 – Fantasmas
19:00 – Possessão

Domingo (22 de novembro)

15:00 – Os Assassinos Estão Entre Nós
17:00 – Verão em Berlim
19:00 – Da Queda do Muro Até a Reunificação

SINOPSES

Cupido Não Tem Bandeira (One, Two, Three), de Billy Wilder (1961)

Na Berlim dividida pelo muro, executivo americano precisa tomar conta da filha de seu chefe em visita à cidade. Quando a jovem se apaixona por um rapaz comunista da Alemanha Oriental, a situação se complica. Comédia que satiriza os tempos paranóicos da Guerra Fria. Exibição em DVD.

Alameda do Sol (Sonnenallee), de Leander Haussmann (Alemanha, 1999, 94 minutos)

Um retrato sobre um grupo de jovens na Alemanha Oriental, inspirado no famoso romance homônimo de Thomas Brussig. Exibição em DVD.


Os Assassinos Estão Entre Nós (Die Mörder Sind Unter Uns), de Wolfgang Staudte (Alemanha, 1946, 91 minutos)

Após o final da guerra, mulher (Hildegard Knef) retorna de campo de concentração para seu apartamento em Berlim. Em meio a uma cidade em ruínas, acontecimentos misteriosos se sucedem. Primeiro filme rodado na Alemanha depois da guerra. Exibição em DVD.

Berlin is in Germany, de Hannes Stöhr (Alemanha, 2001, 90 minutos)

Após um longo período de reclusão, iniciado ainda nos tempos da antiga RDA, Martin sai da prisão. O reencontro com a família e a descoberta de uma Alemanha reunificada darão origem a vários conflitos. Exibição em 16mm, com legendas em espanhol.

A Caixa de Pandora (Die Büchse der Pandora), de G. W. Pabst (Alemanha, 1929, 133 minutos)

A ascensão e queda de uma jovem amoral, na Berlim dos anos loucos da década de 20, pouco antes da ascensão dos nazistas ao poder. Um filme mítico, que consagrou a atriz Louise Brooks, um dos ícones do cinema do século XX. Exibição em DVD.

Corra, Lola, Corra (Lola Rennt), de Tom Tykwer (Alemanha, 1998, 81 minutos)

Para salvar o namorado, ameaçado por um mafioso, Lola tem apenas 20 minutos. Sua corrida frenética pelas ruas de Berlim é mostrada de três diferentes maneiras, em filme que marcou os anos 90 por seu ritmo frenético e originalidade narrativa. Exibição em DVD.

Da Queda do Muro Até a Reunificação (Deutschlandspiel), de Christoph Blumenberg (Alemanha, 2000, 90 minutos)

Documentário que desvenda a história por trás da história da queda do Muro de Berlim, mostrando conflitos, discussões e intrigas que não podiam ser revelados na época. Exibição em DVD.

Depois da Queda (Nach dem Fall), de Frauke Sandig (Alemanha, 1999, 86 minutos)

Revelador documentário sobre a Alemanha reunificada, realizado no décimo aniversário da queda do Muro de Berlim. Exibição em 16mm, com legendas em espanhol.

Fantasmas, de Christian Petzold (Alemanha, 2005, 85 minutos)

O caminho de três mulheres se cruza em Berlim, num filme sobre insegurança, solidão, perda e desejo, dirigido por um dos novos talentos do novíssimo cinema alemão, Christian Petzold. Exibição em DVD.

O Ovo da Serpente (The Serpent´s Egg), de Ingmar Bergman (EUA/Alemanha, 1977, 119 minutos)

Berlim, 1923. Um lugar e um tempo perigosos para se viver. Sombrio retrato de Bergman sobre a ascensão do nazismo, em uma de suas raras investidas no cinema de língua inglesa. Exibição em DVD.

Possessão (Possession), de Andrzej Zulawski (França/Alemanha, 1980, 122 minutos)

Na opressiva Berlim dividida pelo muro, mulher perturbada trai seu marido com uma criatura monstruosa. Clássico do cinema fantástico, que deu a Isabelle Adjani o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes em 1980. Exibição em DVD.

Verão em Berlim (Sommer vorm Balkon), de Andreas Dresen (Alemanha, 2005, 105 minutos)

Um verão em Berlim. Duas amigas, uma enfermeira de idosos e uma desempregada vivem em um antigo prédio alugado e passam suas noites na varanda com vista para a rua. Um homem jovem ameaça a paz, mas proporciona momentos de felicidade, uma mulher idosa morre e um menino de 12 anos sofre de amor. Exibição em DVD.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Raros especial sexta-feira 13 exibe "Krimi" Alemão


O projeto Raros da Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar) ganha edição especial nesta sexta-feira, 13 de novembro, às 19h, inserida na programação do Projeto Berlim – evento iniciado na última terça-feira, que celebra os 20 anos da queda do Muro de Berlim – com a exibição da produção alemã O Monge Sinistro, realizada por Harald Reinl em 1965.

O Monge Sinistro é um dos mais perfeitos exemplares do gênero “Krimi”, popular série de filmes de suspense produzidos na Alemanha durante a década de 60, geralmente inspirados nos romances do escritor Edgar Wallace. Embora fossem filmados em Berlim, no auge da Guerra Fria (com a cidade ainda dividida pelo muro), as tramas dos “krimis” se passam em Londres.

O Monge Sinistro narra a história de um assassino que se fantasia de monge e sai chicoteando as pessoas até a morte pelas ruas sombrias da capital inglesa. A fim de evitar novas mortes, a Scotland Yard mobiliza seus agentes na caça do sádico serial killer.

No elenco do filme, Karin Dor (a “Bond girl” de Com 007 Só Se Vive Duas Vezes e estrela de Hitchcock em Topázio), Harald Leipinitz, Siegfried Lowitz e Edie Arent (de Alphaville).

O Monge Sinistro será exibido numa cópia em DVD, com legendas em espanhol. A sessão será comentada pelo jornalista Thomaz Albornoz.
A entrada é franca.

O Monge Sinistro (Der Unheimliche Mönch/The Sinister Monk), de Harald Reinl. Alemanha, 1965. Com Karin Dor, Harald Leipinitz, Siegfried Lowitz e Edie Arent. Duração: 87 minutos. Preto e branco.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Evento comemora o 20º aniversário da Queda do Muro de Berlim




A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, em parceria com o Instituto Goethe, inaugura na próxima semana na Usina do Gasômetro o Projeto Berlim, que inclui uma exposição do renomado artista alemão Thomas Demand, na Galeria Lunara (com coquetel de abertura no sábado, 14 de novembro, às 19h, com a presença do artista) e uma mostra de filmes na Sala P. F. Gastal (a partir de terça-feira, dia 10 de novembro). O evento marca a passagem dos 20 anos da queda do Muro de Berlim, ocorrida em 9 de novembro de 1989, e o relevante papel desempenhado pela metrópole no cenário cultural contemporâneo.

THOMAS DEMAND

Um dos mais conceituados artistas contemporâneos, com passagem pelos principais museus do mundo, Thomas Demand irá exibir um conjunto de obras inéditas pela primeira vez no Brasil. Segundo o Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC, Bernardo José de Souza, a
presença de Demand em Porto Alegre é um acontecimento de extraordinária importância na vida cultural da cidade, já que este alemão, residente em Berlim, tem sido apontado pela crítica internacional como autor de alguns dos trabalhos mais instigantes da arte contemporânea: “Sob a aparente placidez das obras de Thomas Demand percebe-se uma atmosfera de inquietação latente. Ao observador desavisado, e não familiarizado com o processo criativo do artista, resta a intuição como chave única para o ingresso nos ambientes frequentemente burocráticos e assépticos fotografados por ele. Situada em espaços intermediários, a obra de Demand logra suspender momentaneamente a realidade ao criar zonas neutras que desafiam a percepção do espectador à medida em que põem em xeque a atribuída correspondência entre a imagem fotográfica e o mundo real que ela supostamente retrata”.

Partindo de fotografias encontradas nos meios de comunicação de massa, não raro carregadas de matizes políticos (embaixadas, a Casa Branca, a cozinha clandestina de Sadham Hussein), ou de ambientes altamente familiares, de características universais (um céu estrelado, uma floresta), o artista se propõe a tarefa hercúlea de desenvolver maquetes em escala real, feitas de cartolina e papel, as quais reproduzem quase à perfeição as imagens originais. Superada esta etapa, ele retorna ao suporte fotográfico para registrar e perenizar esses espaços artificialmente construídos e só então levá-los a público em galerias e museus no formato bidimensional. Uma vez concluído o processo, via de regra os cenários são destruídos.

Na Galeria Lunara, de 14 de novembro de 2009 a 17 de janeiro de 2010, Demand irá mostrar a série inédita The Dailies, que apresenta características bastante distintas do conjunto comumente conhecido de sua obra. Além das imagens serem apresentadas em formato menor que de costume, mesmo porque reproduzem cenas cotidianas ou rotineiras, elas permitem uma maior empatia com o público e funcionam como blagues, flashes prosaicos do dia-a-dia. Ainda, segundo Bernardo José de Souza, “os espaços divisados pelo artista são literalmente naturezas mortas, cujos vestígios de vida se apresentam exclusivamente no plano metafísico”.


MOSTRA DE FILMES

A mostra de filmes programada pelo Projeto Berlim apresenta uma seleção de títulos marcantes ambientados na cidade alemã, um cenário recorrente ao longo da história do cinema, desde os seus primórdios, atraindo a atenção de diretores de distintas nacionalidades. A mostra reúne 15 títulos realizados em períodos variados: de Berlim, Sinfonia de uma Metrópole (1927), a clássica obra de vanguarda dirigida por Walter Ruttmann ainda no cinema mudo, passando por produções rodadas nas suas ruínas logo após o final da Segunda Guerra Mundial ou ainda pelas visões da cidade dividida pelo muro nos anos da Guerra Fria, até chegar à década de 1990, com obras ambientadas numa Berlim já reunificada. Uma seleção que forma um painel multifacetado da metrópole mais fascinante do século XX.


Programação

Alameda do Sol (Sonnenallee), de Leander Haussmann (Alemanha, 1999, 94 minutos)

Um retrato sobre um grupo de jovens na Alemanha Oriental, inspirado no famoso romance homônimo de Thomas Brussig. Exibição em DVD.


Alemanha, Ano Zero (Germania Anno Zero), de Roberto Rossellini (Itália, 1948, 72 minutos)

Na cidade de Berlim em ruínas, logo após o final da Segunda Guerra, Edmund, um garoto muito pobre, trabalha para sustentar o pai doente e os irmãos mais novos. Exibição em DVD.

Os Assassinos Estão Entre Nós (Die Mörder Sind Unter Uns), de Wolfgang Staudte (Alemanha, 1946, 91 minutos)

Após o final da guerra, mulher (Hildegard Knef) retorna de campo de concentração para seu apartamento em Berlim. Em meio a uma cidade em ruínas, acontecimentos misteriosos se sucedem. Primeiro filme rodado na Alemanha depois da guerra. Exibição em DVD.

Berlim, Sinfonia de uma Metrópole (Berlin, die Sinfonie der Grosstadt), de Walter Ruttmann (Alemanha,1927, 63 minutos)

As 24 horas de um dia na vida de uma grande metrópole, Berlim, nesta que é uma das obras-primas do período mudo. Exibição em DVD.

Berlin is in Germany, de Hannes Stöhr (Alemanha, 2001, 90 minutos)

Após um longo período de reclusão, iniciado ainda nos tempos da antiga RDA, Martin sai da prisão. O reencontro com a família e a descoberta de uma Alemanha reunificada darão origem a vários conflitos. Exibição em 16mm, com legendas em espanhol.


A Caixa de Pandora (Die Büchse der Pandora), de G. W. Pabst (Alemanha, 1929, 133 minutos)

A ascensão e queda de uma jovem amoral, na Berlim dos anos loucos da década de 20, pouco antes da ascensão dos nazistas ao poder. Um filme mítico, que consagrou a atriz Louise Brooks, um dos ícones do cinema do século XX. Exibição em DVD.

Corra, Lola, Corra (Lola Rennt), de Tom Tykwer (Alemanha, 1998, 81 minutos)

Para salvar o namorado, ameaçado por um mafioso, Lola tem apenas 20 minutos. Sua corrida frenética pelas ruas de Berlim é mostrada de três diferentes maneiras, em filme que marcou os anos 90 por seu ritmo frenético e originalidade narrativa. Exibição em DVD.

Cupido Não Tem Bandeira (One, Two, Three), de Billy Wilder (1961)

Na Berlim dividida pelo muro, executivo americano precisa tomar conta da filha de seu chefe em visita à cidade. Quando a jovem se apaixona por um rapaz comunista da Alemanha Oriental, a situação se complica. Comédia que satiriza os tempos paranóicos da Guerra Fria. Exibição em DVD.

Da Queda do Muro Até a Reunificação (Deutschlandspiel), de Christoph Blumenberg (Alemanha, 2000, 90 minutos)

Documentário que desvenda a história por trás da história da queda do Muro de Berlim, mostrando conflitos, discussões e intrigas que não podiam ser revelados na época. Exibição em DVD.

Depois da Queda (Nach dem Fall), de Frauke Sandig (Alemanha, 1999, 86 minutos)

Revelador documentário sobre a Alemanha reunificada, realizado no décimo aniversário da queda do Muro de Berlim. Exibição em 16mm, com legendas em espanhol.

Fantasmas, de Christian Petzold (Alemanha, 2005, 85 minutos)

O caminho de três mulheres se cruza em Berlim, num filme sobre insegurança, solidão, perda e desejo, dirigido por um dos novos talentos do novíssimo cinema alemão, Christian Petzold. Exibição em DVD.

A Mundana (A Foreign Affair), de Billy Wilder (EUA, 1948, 116 minutos)

Após o final da Segunda Guerra, em Berlim, um capitão do exército americano (John Lund) divide sua atenção entre uma sensual cantora alemã suspeita de haver colaborado com o nazismo (Marlene Dietrich) e uma congressista conservadora que a investiga (Jean Arthur). Exibição em DVD.

O Ovo da Serpente (The Serpent´s Egg), de Ingmar Bergman (EUA/Alemanha, 1977, 119 minutos)

Berlim, 1923. Um lugar e um tempo perigosos para se viver. Sombrio retrato de Bergman sobre a ascensão do nazismo, em uma de suas raras investidas no cinema de língua inglesa. Exibição em DVD.


Possessão (Possession), de Andrzej Zulawski (França/Alemanha, 1980, 122 minutos)

Na opressiva Berlim dividida pelo muro, mulher perturbada trai seu marido com uma criatura monstruosa. Clássico do cinema fantástico, que deu a Isabelle Adjani o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes em 1980. Exibição em DVD.

Verão em Berlim (Sommer vorm Balkon), de Andreas Dresen (Alemanha, 2005, 105 minutos)

Um verão em Berlim. Duas amigas, uma enfermeira de idosos e uma desempregada vivem em um antigo prédio alugado e passam suas noites na varanda com vista para a rua. Um homem jovem ameaça a paz, mas proporciona momentos de felicidade, uma mulher idosa morre e um menino de 12 anos sofre de amor. Exibição em DVD.


GRADE DE HORÁRIOS

Primeira Semana (10 a 15 de novembro)


Terça-feira (10 de novembro)

17:00 – Alemanha, Ano Zero
19:00 – Berlim, Sinfonia de uma Metrópole

Quarta-feira (11 de novembro)

17:00 – A Mundana
19:00 – O Ovo da Serpente

Quinta-feira (12 de novembro)

17:00 – Verão em Berlim
19:00 – Da Queda do Muro Até a Reunificação

Sexta-feira (13 de novembro)

17:00 – A Caixa de Pandora

Sábado (14 de novembro)


15:00 – Berlim, Sinfonia de uma Metrópole
17:00 – Fantasmas
19:00 – Os Assassinos Estão Entre Nós

Domingo (15 de novembro)

15:00 – Alemanha, Ano Zero
17:00 – A Mundana
19:00 – A Caixa de Pandora


Segunda Semana (17 a 22 de novembro)

Terça-feira (17 de novembro)

17:00 – Verão em Berlim
19:00 – Da Queda do Muro Até a Reunificação

Quarta-feira (18 de novembro)


17:00 – Fantasmas
19:00 – O Ovo da Serpente

Quinta-feira (19 de novembro)

17:00 – Os Assassinos Estão Entre Nós
19:00 – Depois da Queda

Sexta-feira (20 de novembro)

17:00 – Cupido Não Tem Bandeira

Sábado (21 de novembro)

15:00 – Berlin is in Germany
17:00 – Fantasmas
19:00 – Possessão

Domingo (22 de novembro)

15:00 – Os Assassinos Estão Entre Nós
17:00 – Verão em Berlim
19:00 – Da Queda do Muro Até a Reunificação


Terceira Semana (24 a 27 de novembro)

Terça-feira (24 de novembro)

17:00 – Cupido Não Tem Bandeira
19:00 – Depois da Queda

Quarta-feira (25 de novembro)

17:00 – Da Queda do Muro Até a Reunificação
19:00 – A Caixa de Pandora

Quinta-feira (26 de novembro)

17:00 – Alameda do Sol
19:00 – Berlin is in Germany

Sexta-feira (27 de novembro)

17:00 – Corra, Lola, Corra
19:00 – Alameda do Sol

domingo, 8 de novembro de 2009

Sala P. F. Gastal resliza Festival Escolar de Cinema

Evento realizado pela Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, o Festival Escolar de Cinema está levando centenas de crianças à Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro desde o início de novembro. Em sua segunda edição, o Festival Escolar de Cinema tem o objetivo de dar acesso aos alunos da rede municipal de ensino a uma programação cinematográfica de qualidade, criteriosamente selecionada, e formada apenas por produções brasileiras, incluindo filmes de curta e longa metragem.Graças à colaboração da Programadora Brasil – projeto do Ministério da Cultura criado para facilitar o acesso do público ao cinema brasileiro, através da edição de coleções de DVDs com dezenas de títulos significativos, entre clássicos e produções recentes –, o II Festival Escolar de Cinema irá possibilitar que inúmeras crianças vivenciem pela primeira vez a experiência do cinema.
As sessões do II Festival Escolar de Cinema acontecem de terça a sexta-feira, às 10h e às 15h, até o final de novembro. Ao longo do mês, cerca de 4.500 crianças terão assistido a quatro programas diferentes, que incluem títulos premiados, como os curtas A Moça que Dançou Depois de Morta, de Ítalo Cajueiro (inspirado em temas da literatura de cordel), Historietas Assombradas (Para Crianças Malcriadas), de Victor-Hugo Borges, A Peste da Janice, de Rafael Figueiredo, e BMW Vermelho, de Reinaldo Pinheiro e Edu Ramos; e o longa Vida de Menina, de Helena Solberg (Kikito de melhor filme do Festival de Cinema Gramado em 2005).Mais informações pelo telefone 3289-8134

www.salapfgastal.blogspot.com

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cinema Francês Contemporâneo em cartaz

Como parte das comemorações do Ano da França no Brasil, o SESC e a Embaixada Francesa realizam, com o apoio da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, a Mostra do Cinema Francês Contemporâneo, formada por oito filmes franceses de produção recente (lançados entre 2000 e 2007). A mostra, que tem entrada franca, acontece na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) a partir de terça-feira, 3 de novembro, e estende-se até domingo, 8 de novembro.

A curadoria dos filmes foi feita pela tradicional revista Cahiers du Cinéma, promotora histórica da reflexão sobre a arte do cinema. Segundo Jean-Michel Frodon, diretor de redação da publicação até junho deste ano, os longas selecionados para exibição na mostra refletem a França contemporânea e não se assemelham esteticamente aos filmes da Nouvelle Vague. Porém, a narrativa, a crença na força do documentário e a audácia formal presentes no movimento francês da década de 1960 podem ser encontrados ao longo de toda a programação.

Todos os filmes serão exibidos em DVD.

FILMES PROGRAMADOS

Povoado Number One (Bled Number One), de Rabah Ameur-Zaïmeche (2006, 100 minutos). Com Meriem Serbah, Abel Jafri, Rabah Ameur-Zaïmeche, Farida Ouchani, Ramzy Bedia e Jeanne Balibar. Mal saiu da prisão, Kamel é expulso da França para seu país de origem, a Argélia. Este exílio forçado o leva a observar com lucidez um país em plena transformação, dividido entre o desejo de modernidade e o peso das tradições ancestrais.

O Último dos Loucos (Le Dernier des Fous), de Laurent Achard (2006, 96 minutos). Com Julien Cochelin, Pascal Cervo, Annie Cordy, Fettouma Bouamari, Dominique Reymond e Jean-Yves Chatelais.

É verão e começo das férias. Martin tem onze anos, vive na fazenda de seus pais e observa, desamparado, a desunião de sua família: sua mãe vive enfurnada em seu quarto, seu irmão mais velho, que ele adora, se afoga no álcool, e seu pai é dominado pela avó. O menino assiste a um desastre familiar. Mas Mistigri, seu gato, e Malika, uma amiga marroquina, procuram lhe reconfortar de alguma forma.

A Esquiva (L'Esquive), de Abdellatif Kechiche (2003, 117 minutos). Com Osman Elkharraz, Sara Forestier, Sabrina Ouazani, Nanou Benahmou, Hafet Ben-Ahmed e Aurélie Ganito.

Numa escola localizada na periferia de Paris, um grupo de adolescentes ensaia uma peça de Marivaux. Em sua maior parte filhos de imigrantes, estes alunos e seus dilemas exprimem os profundos conflitos socioculturais da França contemporânea.

Assassinas (Meurtrières), de Patrice Grandperret (2006, 97 minutos). Com Hande Kodja, Céline Salette, Gianni Giardinelli, Anaïs de Courson, Isabelle Caubere, Shafik Ahmad, Karine Pinoteau, Marc Rioufal, Eugène Durif e Brigitte Faure.

Nina e Lizzy. O encontro de duas jovens normais e um pouco frágeis. Entre elas, uma identificação imediata. Juntas, elas são fortes, eufóricas. Sem muita sorte, nem muito dinheiro, elas tem apenas seus sonhos. Duas jovens em busca do amor.

A França (La France), de Serge Bozon (2007, 102 minutos)

Com Sylvie Testud, Pascal Greggory, Jean-Christophe Bouvet, Guillaume Depardieu, Benjamin Esdraffo, François Négret e Laurent Talon.

No outono de 1917, a guerra prossegue. A milhas de distância do campo de batalha, a jovem Camille leva uma vida marcada pelas notícias que seu marido manda do front. Um dia ela recebe uma carta em que ele termina com o casamento. Desnorteada e determinada a continuar a qualquer custo, Camille decide se disfarçar de homem para encontrá-lo. Ela segue direto ao front de guerra, cortando caminho pelos campos para evitar as autoridades. Numa floresta, passa por um pequeno grupo de soldados que não suspeita de sua identidade. Ela os segue e assim embarca numa nova vida e, conforme os dias e as noites passam, descobre o que nunca poderia imaginar, o que seu marido nunca lhe contou e o que seus novos companheiros irão evitar lhe mostrar: a verdadeira França.

Até Já (A Tout de Suite), de Benoît Jacquot (2004, 95 minutos). Com Isild Le Besco, Nicolas Duvauchelle e Ouassini Embarek.

Ao desligar o telefone depois de um "até já" do namorado, jovem burguesa descobre algo que nem imaginava: aquele que ela ama, aquele "príncipe" de parte alguma é um bandido. Ele acaba de cometer um assalto, há mortos. Estamos nos anos 70, ela tem 19 anos e, como num sonho acordado, salta do espaço restrito do apartamento paterno – de longos corredores, num belo bairro – e mergulha de cabeça numa geografia fugitiva – da Espanha para o Marrocos e para a Grécia – passando de uma vida de garota normal para a vida que ela escolheu, com suas delícias e consequências.

Tudo Perdoado (Tout est Pardonné), de Mia Hansen-Løve (2007, 105 minutos). Com Paul Blain, Marie-Christine Friedrich, Victoire Rousseau, Constance Rousseau e Carole Franck.

Victor vive em Viena com Annette, sua esposa, e sua filha Pamela. É primavera. Fugindo do trabalho, Victor passa os dias fora, brinca com a filha e vadia no parque. Apaixonada, Annette está confiante de que ele se ajeitará. Mas Victor não abandona os maus hábitos e acaba se apaixonando por uma jovem junkie. Onze anos depois, Pamela descobre que o pai vive na mesma cidade e decide vê-lo novamente.

De Volta à Normandia, de Nicholas Philibert (2006, 113 minutos).

Em 1975, Nicolas Philibert foi assistente de direção de René Allio em Eu, Pierre Rivière, que Degolei Minha Mãe, Minha Irmã e Meu Irmão, baseado num crime local descrito em livro pelo filósofo Michel Foucault. Filmado na Normandia, a alguns quilômetros de onde aconteceu o triplo assassinato, o traço mais especial do trabalho de Allio era o fato de que todos os personagens do filme foram interpretados por camponeses da região. Trinta anos depois, Philibert retorna à Normandia para reencontrar estes atores de ocasião, personagens da vida real.
Grade de Horários Semana de 3 a 8 de novembro de 2009

Terça-feira (3 de novembro)


15:00 – II Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)

17:00 – A Esquiva
19:00 – A França

Quarta-feira (4 de novembro)

15:00 – II Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)

17:00 – Assassinas

20:00 – Festival de Cinema Escolar (sessão fechada)


Quinta-feira (5 de novembro)

15:00 – II Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)

17:00 – De Volta à Normandia
19:00 – Até Já

Sexta-feira (6 de novembro)

15:00 – II Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)

17:00 – Tudo Perdoado
19:00 – O Último dos Loucos

Sábado (7 de novembro)

15:00 – Povado Number One
17:00 – A França
19:00 – A Esquiva
Domingo (8 de novembro)

15:00 – Assassinas
17:00 – Até Já
19:00 – Tudo Perdoado

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Second Time Virgin, de Kôji Wakamatsu. no Raros

Second Time Virgin, de Kôji Wakamatsu.

Go, Go Second Time Virgin é um dos títulos mais representativos do cinema proposto por Kôji Wakamatsu, cineasta de carreira prolífica, conhecido por assinar produções do gênero pinku eiga ou pink films, filmes eróticos japoneses de baixo orçamento. O apuro estético e a utilização do sexo como subterfúgio para lançar uma crítica feroz à rígida sociedade do Japão são os elementos que diferenciam a obra de Wakamatsu dos demais filmes do gênero. A visão anárquica do diretor transforma seus filmes em experiências radicais e incômodas, nas quais tabus e perversões sexuais dialogam com a política e a poesia.

A trama de Go, Go Second Time Virgin tem início no terraço de um edifício onde uma garota é violentada por uma gangue. Sem intervir, um rapaz sorrateiramente observa a cena em silêncio. Na manhã seguinte ambos perambulam pelos telhados do prédio, conversam sobre o acontecido e divagam sobre a vida e a morte. Pouco a pouco, o desespero toma conta da situação, que se torna ainda mais caótica com o retorno da gangue ao local do crime.

Em 1965, outro filme de Wakamatsu, Segredos por Trás da Parede (Kabe No Naka No Himegoto), foi selecionado para o Festival de Berlim, gerando desconforto entre o governo e muitos cineastas japoneses, que numa atitude conservadora se posicionaram contra o fato de um pinku eiga, uma produção erótica, representar o Japão num festival internacional tão prestigiado quanto Berlim. Em uma entrevista recente, Wakamatsu declarou: “No começo, o erotismo era uma decisão estratégica que me permitia fazer os filmes que queria. Mas logo compreendi que podia usá-lo como uma ferramenta importante para desenvolver meu ponto de vista, e o que tinha sido somente uma obrigação, tornou-se útil para mim”.

Tendo dirigido mais de 100 filmes ao longo de sua carreira, aos 73 anos Kôji Wakamatsu continua produzindo ativamente. Em 2008 retornou ao Festival de Berlim com o drama United Red Army (Jitsuroku Rengô Sekigun: Asama Sansô e No Michi), de onde saiu com ótimas críticas e dois prêmios paralelos.
Go, Go Second Time Virgin será exibido numa cópia em DVD, com legendas em português. A entrada é franca.

Go Go Second Time Virgin (Yuke Yuke Nidome No Shojo). Direção de Kôji Wakamatsu. Com Michio Akiyama e Mimi Kozakura. Japão, 1969, 66 minutos. Preto e branco.

ERRATA HORÁRIOS SALA P. F. GASTAL

ERRATA HORÁRIOS SALA P. F. GASTAL

Atenção, em virtude da transferência do feriado municipal de 28 de outubro (Dia do Funcionário Público) para sexta-feira, 30, a sessão das 15h do II Festival Escolar de Cinema (evento fechado para professores e alunos da rede escolar municipal) nesse dia será cancelada. Assim sendo, passa a valer a seguinte grade:


Sexta-feira (30 de outubro)

15:00 – O Morro dos Ventos Uivantes
17:00 – Gunga Din
19:00 – Projeto Raros ( Go, Go Second Time Virgin)


Gratos pela atenção,

Direção Sala P. F. Gastal

Editais da Coordenação de Cinema, Vídeo e Foto

Alertamos para os prazos finais de inscrição nos Concursos abaixo:

Prêmio Santander Cultural / Prefeitura de Porto Alegre / APTC
último dia de inscrições: 3 de novembro de 2009.
O Concurso de Desenvolvimento de Projetos de Filmes em Longa-metragem é resultado de uma parceria entre o Santander Cultural, a Prefeitura de Porto Alegre e a APTC – Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do RS.
Foi criado em 2001, com o objetivo de investir numa etapa fundamental para a produção de um longa, que é a fase de pesquisa, planejamento e desenvolvimento do projeto. www.salapfgastal.blogspot.com

Edital para Ocupação das Galerias dos Arcos e Lunara

último dia de inscrições: 6 de novembro de 2009.
Edital destinado a selecionar propostas de exposições para Galeria Lunara e Galeria dos Arcos, para o ano de 2010.
www.galerialunara.blogspot.com e www.galeriadosarcos.blogspot.com

Concurso Curta nas Telas
último dia de inscrições: 13 de novembro de 2009.
O Projeto Curta nas Telas é de Convênio entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o Sindicato das Empresas Exibidoras do Rio Grande do Sul e a Associação Profissional dos Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul e Brasileira de Documentaristas (APTC – ABD/RS), cujo objetivo é divulgar a produção nacional de curtas-metragens, por meio de sua exibição no circuito de cinema de Porto Alegre.
www.curtanastelas.blogspot.com

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Maratona sobre Diversidade Sexual na Sala P. F. Gastal no próximo domingo

Em parceria com o Nuances – Grupo Pela Livre Expressão Sexual, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) realiza no próximo domingo uma mostra reunindo vários títulos que abordam a questão da diversidade sexual. A programação está integrada às atividades da Parada Livre, a já tradicional e festiva marcha do orgulho gay, que acontece no mesmo dia 25 de outubro em Porto Alegre.
A programação tem o apoio da Programadora Brasil, projeto de difusão de filmes brasileiros realizado pelo Ministério da Cultura. Todos os filmes serão exibidos em DVD.

PROGRAMAÇÃO

Programa de Curtas 1 (102 minutos)
Classificação Indicativa: 18 anos

Vox Populi, de Marcelo Laffitte (1997, 18 minutos)
Um médico tradicional de uma pequena cidade é acusado de assassinar sua esposa e seu amante. Durante o julgamento, o dia do crime é relembrado através das opiniões dos habitantes do lugarejo, acabando por influenciar o veredito final. Entretanto, a verdade é bem diferente...



Meninas, de Paula Alves (1997, 17 minutos)
Duas amigas sofrem com o preconceito e a opressão de uma sociedade católica e conservadora de uma típica cidade do interior brasileiro. Diante das pressões da Igreja e da família, uma delas revolve deixar a cidade.

Tá, de Felipe Sholl (2007, 6 minutos)
Dois meninos em um banheiro público. Eles cheiram cocaína, falam sobre sexo, fazem sacanagem. Mas o filme ganha outro tom quando eles revelam o que realmente querem. Vencedor do Teddy Bear de melhor curta-metragem no Festival de Berlim em 2008.



Rasgue Minha Roupa, de Lufe Steffen (2002, 11 minutos)
As aventuras do Bofe na Coleira, perdido na selva de pedra da cidade grande, eternamente perseguido por personagens bizarros.

Sexo e Claustro, de Claudia Priscilla (2005, 12 minutos)
Documentário feito na Cidade do México, sobre uma singular personagem e seus sentimentos a respeito de sexo e religião.




Entre Trilhos, de Eloísa Fusco (2003, 6 minutos)
No passado, duas garotas resolvem fugir.

Sargento Garcia, de Tutti Gregianni (2000, 15 minutos)
Baseado no conto homônimo de Caio Fernando Abreu, narra o encontro de um jovem e um sargento durante o alistamento militar na década de setenta.

Em Nome do Pai, de Júlio Pessoa (2002, 17 minutos)
Em um subúrbio paulistano, uma história de amor banal. Uma família comum, pai, mãe, dois filhos. E um cachorro. O oculto, o perverso e a violência dos desejos.


Programa de Curtas 2 (104 minutos)
Classificação Indicativa: 18 anos

O Diário Aberto de R., de Caetano Gotardo (2005, 14 minutos)
A atração de um adolescente por um colega de escola.

Amanda e Monick, de André da Costa Pinto (2008, 18 minutos)
No interior da Paraíba, duas travestis mostram que é possível conviver com a diferença.

Com o Oceano Inteiro Para Nadar, de Karen Harley (1997, 20 minutos)
Documentário sobre o artista plástico Leonilson, um dos mais brilhantes de sua geração, que morreu de AIDS em 1993.

Singularidades, direção coletiva (2006, 35 minutos)
Produção que reúne uma série de depoimentos comoventes em torno da diferença sexual. Grande vencedor do II For Rainbow – Festival de Cinema da Diversidade Sexual, realizado em Fortaleza em 2008.

Filthy, do coletivo Queer Fiction (2007, 17 minutos)
Na companhia de um urso de pelúcia, duas garotas descobrem os “prazeres da carne” e do sangue.






Sebastiane, de Derek Jarman (Inglaterra, 1976, 90 minutos)
Livre recriação da vida de São Sebastião, personagem alçado à condição de ícone do imaginário gay contemporâneo.
Classificação Indicativa: 18 anos

GRADE DE HORÁRIOS

Domingo (25 de outubro)
15:00 – Maratona da Diversidade Sexual (Programa de Curtas 1)
17:00 – Maratona da Diversidade Sexual (Programa de Curtas 2)
19:00 – Maratona da Diversidade Sexual (Sebastiane)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Clássicos de 1939 na P F Gastal


Depois de uma semana inteira dedicada ao Festival CineEsquemaNovo e seus filmes pouco convencionais, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) realiza a partir de terça-feira, dia 27 de outubro, uma mostra com seis clássicos do cinema narrativo hollywoodiano, todos produzidos em 1939 e que, portanto, comemoram em 2009 seu 70º aniversário de lançamento: No Tempo das Diligências, O Morro dos Ventos Uivantes, Gunga Din, Beau Geste, Ninotchka e A Mulher Faz o Homem. O ano de 1939 é considerado unanimemente uma data histórica em Hollywood, por sua extraordinária safra de obras-primas, várias delas imortalizadas entre os grandes momentos do cinema no século XX. Além dos seis títulos reunidos na programação, também são de 1939 outras obras marcantes, como ... E o Vento Levou, O Mágico de Oz e Paraíso Infernal. Uma temporada que, segundo diferentes críticos e historiadores, a capital do cinema jamais conseguiu superar.

Todos os filmes da mostra 1939 – O Ano de Ouro de Hollywood serão exibidos em DVD, com legendas em português.

PROGRAMAÇÃO

No Tempo das Diligências (Stagecoach), de John Ford (EUA, 1939, 97 minutos). Com John Wayne, Claire Trevor, John Carradine e Andy Devine. Preto e branco.

Uma diligência e seu eclético grupo de passageiros enfrenta o ataque de índios enquanto tenta chegar a seu destino. O filme que estabeleceu a mitologia do western hollywoodiano, tomando como inspiração o conto Bola de Sebo, de Guy de Maupassant.


O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights), de William Wyler (EUA, 1939, 104 minutos). Com Laurence Olivier, Merle Oberon, David Niven e Geraldine Fitzgerald.

Na Inglaterra do século XIX, a paixão contrariada de um casal de amantes não será superada nem mesmo pela morte. Adaptação do clássico romance homônimo de Emily Brontë, com revolucionária fotografia de Gregg Toland, já antecipando as inovações que o consagrariam em Cidadão Kane (1941).




Ninotchka, de Ernst Lubitsch (EUA, 1939, 110 minutos). Com Greta Garbo, Melvyn Douglas e Bela Lugosi. Preto e branco.

Durante uma missão em Paris, uma rígida espiã comunista tem suas convicções abaladas ao experimentar os prazeres da vida mundana. A primeira comédia estrelada por Greta Garbo, até então celebrizada como a grande atriz dramática de Hollywood.


Gunga Din (Gunga Din), de George Stevens (EUA, 1939, 117 minutos). Com Cary Grant, Joan Fontaine, Douglas Fairbanks Jr. e Sam Jaffe. Preto e branco.

Na Índia do século XIX, três militares do Exército Britânico vivem inúmeras aventuras e enfrentam um bando de fanáticos religiosos que se dedicam ao culto da morte e à adoração da deusa Kali. Clássico de aventura inspirado no famoso poema de Rudyard Kipling, repleto de ação e heroísmo. O diretor Howard Hawks criou vários planos de filmagem, todos utilizados, antes de ser substituído por George Stevens.

Beau Geste (Beau Geste), de William A. Wellman (EUA, 1939, 113 minutos). Com Gary Cooper, Ray Milland e Robert Preston. Preto e branco.

Adotados pela rica família de Lady Brandon, Beau (Gary Cooper), John (Ray Milland) e Digby Geste (Robert Preston) são três irmãos inseparáveis que adoram uma aventura. Após um episódio familiar traumático, eles se alistam na Legião Estrangeira, onde viverão uma eletrizante aventura em meio aos mistérios do árido deserto do Sahara.





A Mulher Faz o Homem
(Mr. Smith Goes to Washington), de Frank Capra (EUA, 1939, 100 minutos). Com James Stewart, Jean Arthur e Claude Rains.

Um senador idealista de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos vai a Washington e luta sozinho contra implacáveis políticos reunidos para destruí-lo. Típico exemplar do cinema humanista e de bons sentimentos de Frank Capra, um dos grandes nomes da era dourada de Hollywood.

Grade de Horários

Semana de 27 de outubro a 1º de novembro de 2009


Terça-feira (27 de outubro)

15:00 – II Festival de Cinema Escolar (sessão fechada)

17:00 – No Tempo das Diligências
19:00 – O Morro dos Ventos Uivantes

Quarta-feira (28 de outubro)

15:00 – II Festival de Cinema Escolar (sessão fechada)

17:00 – O Morro dos Ventos Uivantes
19:00 – No Tempo das Diligências

Quinta-feira (29 de outubro)

15:00 – II Festival de Cinema Escolar (sessão fechada)

17:00 – Ninotchka
19:00 – Gunga Din

Sexta-feira (30 de outubro)

15:00 – II Festival de Cinema Escolar (sessão fechada)

17:00 – Gunga Din
19:00 – Projeto Raros (aguarde divulgação)

Sábado (31 de outubro)

15:00 – A Mulher Faz o Homem
17:00 – Beau Geste
19:00 – O Morro dos Ventos Uivantes

Domingo (1º de novembro)

15:00 – Gunga Din
17:00 – No Tempo das Diligências
19:00 – Ninotchka